quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Video da Semana - 31-12-2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A Grande Fada


Personagem "pequenino", esta "Grande Fada" do Durão Barroso, de quem ainda o Jornal Expresso desta semana mostra ser um aldrabão e um hipócrita, ao dizer defender a candidatura do António Vitorino à Presidencia da Comissão Europeia e recusando a possibilidade de ele próprio ser candidato ao lugar, quando já tinha tudo combinado com o Presidente do Partido Popular Europeu, vai continuar a ser o lacaio de recados e politicas dos Senhores da Europa. Antes por lá que por cá a azucrinar-nos a cabeça, que desta Europa rendida ao grande capital nada de bom se pode esperar.
Expresso

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Aviso n.º 23226/2009


MUNICÍPIO DE MORA

Aviso n.º 23226/2009

Engenheiro Luís Simão Duarte de Matos, Presidente da CâmaraMunicipal de Mora:

Torna público, que esta Câmara Municipal deliberou, na sua reunião ordinária de 27 de Novembro de 2009, submeter à apreciação pública, a alteração ao Regulamento de Funcionamento do Conselho de Coordenação da Avaliação da Câmara Municipal de Mora, abaixo transcrito, de acordo com o disposto no artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo, querendo os interessados, dentro do prazo de 30 dias, a contar da data da publicação no Diário da República, dirigido, por escrito, as suas sugestões à Câmara Municipal de Mora, com endereço na Rua do Município, 7490 -243 Mora, ou por correio electrónico cmmora@mail.telepac.pt.

Para constar e devidos efeitos, se publica o presente e outro de igual teor que vão ser afixados na página electrónica, www.cm -mora.pt e publicado no Jornal municipal .

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

XV prova dos Vinhos Cabeção

sábado, 26 de dezembro de 2009

Video da semana 26-12-2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pedido de Divulgação


Palhaços deste País


Um texto do Mário Crespo publicado no JN

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.

Ou nós, ou o palhaço.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pedido de Divulgação




domingo, 20 de dezembro de 2009

Please help the World

sábado, 19 de dezembro de 2009

Miseraveis de Patrões


A proposta dos empresários, subscrita pela maioria das confederações patronais da Indústria, comércio e turismo pretende que o salário mínimo só suba para os 460 euros no próximo ano, contrariando a proposta do Governo que aponta para 475 euros - valor intermédio entre o nível actual e a meta acordada entre parceiros sociais para 2011 (500 euros).

Passa actualmente na rádio um anúncio de uma instituição bancária que nos tenta convencer a fazermos um PPR com o argumento de que, 1,5 euros por dia não representa mais que uma caixa de pastilhas, não representa nada. Para outros certamente representará muito, pois representa quase um decimo do seu salário o que, utilizando as contas do anuncio chega para 10 caixas de pastilhas por dia. Falta ainda pagar os impostos, a casa, transportes, água, luz, telefone, escola dos filhos, roupa, comida e as taxas que os bancos não deixam de cobrar, sobretudo nas contas que não conseguem manter saldos elevados durante todo o mês. Uma proposta de aumento de 10 euros é uma ofensa à dignidade de quem já tem trabalho precário, sem direitos e mal pago. Deviam ter vergonha.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Video da Semana - 18-12-2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Reforma Agraria em Mora


Falta aqui dizer várias coisas, pelo menos em relação ao Concelho de Mora: seria bom que alguém tivesse a coragem de fazer uma história do período da chamada "reforma Agrária no nosso concelho.Porque na verdade, segundo me dizem, o que se passou, não foi a efectivação de uma Reforma Agrária à moda de países socialistas da altura, mas sim a preparação da reforma de alguns que se assumiram como substitutos os Mexias, dos Almeidas e de outros que eles acusavam de latifundiários.É ver o património de alguns que disseram ter sido os chefes da Reforma Agrária: São casas em Mora e noutros sítios (parece-me que em Évora,por exemplo), são filhos e noras ou genros com casas livres de empréstimos, são filhos e netos a mudar de carro, etc. Tudo isto seria legítimo se os seus rendimentos (todos são reformados, e sabemos o valor baixo das reformas)justificassem esses bens,mas vê-se claramente donde veio o dinheiro (dizem que se fizeram grandes negociatas de cortiça o dinheiro era só para alguns, "roubo" do gado (bom) de uma herdade que tinham ocupado, etc). Sou muito novo para ter tido conhecimento directo disto, mas alguém mais velho me chamou a atenção para isto e acredito que seja verdade.



por anonimo @
http://ogatomorense.blogspot.com/2009/12/terras-da-reforma-agraria-asseguram.html

Natal no Fluviario de Mora


O Fluviário de Mora inicia a 19 de Dezembro uma selecção de divertidas actividades preparadas para as férias do primeiro período escolar e que vão tornar este Natal ainda mais especial. De livre acesso, e desenvolvidas na Sala de Aula do Museu, nove divertidas actividades lúdico-pedagógicas podem ser experimentadas na visita ao Fluviário de Mora. “Apalpário – um Mosaico de Vida”, “Se tu Visse o que Eu Vi”, “Mini-Horta”, “Bolota ou Boleta – a Castanha do Alentejo”, Cancioneiro do Fluviário”, “Uma Pegada no Charco”, “Reprodução”, “B.I.” e “Maqueta de um Rio” e aumentam a lista de presentes especialmente seleccionados para os pequenos visitantes do Fluviário.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O País Congelado ?!




domingo, 13 de dezembro de 2009

E TU ...TENS CAPACIDADE PARA SONHAR ??





Eles não sabem que o sonho

é uma constante da vida

tão concreta e definida

como outra coisa qualquer



como esta pedra cinzenta

em que me sento e descanso

como este ribeiro manso

em serenos sobressaltos



como estes pinheiros altos

que em verde e oiro se agitam

como estas árvores que gritam

em bebedeiras de azul



eles não sabem que sonho

é vinho, é espuma, é fermento

bichinho alacre e sedento

de focinho pontiagudo

que fuça através de tudo

no perpétuo movimento



Eles não sabem que o sonho

é tela é cor é pincel

base, fuste ou capitel

arco em ogiva, vitral



Pináculo de catedral

contraponto, sinfonia

máscara grega, magia

que é retorta de alquimista



mapa do mundo distante

Rosa dos Ventos Infante

caravela quinhentista

que é cabo da Boa-Esperança



Ouro, canela, marfim

florete de espadachim

bastidor, passo de dança

Columbina e Arlequim



passarola voadora

pára-raios, locomotiva

barco de proa festiva

alto-forno, geradora



cisão do átomo, radar

ultra-som, televisão

desembarque em foguetão

na superfície lunar



Eles não sabem nem sonham

que o sonho comanda a vida

e que sempre que o homem sonha

o mundo pula e avança

como bola colorida

entre as mãos duma criança

sábado, 12 de dezembro de 2009

Mais uns tachos na Camara Municipal de Mora


Com o resultado das ultimas eleições o elenco Municipal teve de ser alterado, em certos casos os que não foram eleitos, viram asegurado o seu sustento através de lugares estrategicos, como é o caso do Eng Sergio Godinho que para alem de ser socio da empresa que vendeu o estudo para a Sustentabilidade Local (Agenda 21) á Camara, agora é tambem acessor do Presidente.
Foi criado o Gabinete de Gestão Florestal, e designado como Chefe de Gabinete o Eng Lopes Neto, auferindo um salario mensal de 1.973,86, mais isto e mais aquilo, uns almoços umas despesas de representação etc, enfim um premio ao esforço do Senhor, vamos ficar atentos aos trabalhos do referido Gabinete, nomeadamente ao plano de gestão florestal.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Video da Semana - 11-12-2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Terras da Reforma Agrária asseguram influência do PC no Alentejo



'Raio X' ao bastião do partido liderado por Jerónimo de Sousa.

Poucas horas depois de o PCP ter perdido o bastião de Beja, cuja autarquia liderava desde o 25 de Abril, João Honrado, militante comunista da "velha" guarda com mais de 13 anos cumpridos nos calabouços da PIDE, confessava a sua surpresa, mas dizia ao DN que o mundo "não acabou". "Temos de encarar esta situação do ponto de vista revolucionário e trabalhar para a inverter."

Embora o mundo não tenha acabado, a forma como ele se organizava conheceu profundas alterações na sequência do último ciclo eleitoral - o Alentejo deixou de ser "vermelho". À perda de Beja e de Aljustrel, vila mineira tradicionalmente com forte implantação comunista, somaram-se outras derrotas no Alentejo, como Sines (cujo autarca, Manuel Coelho, deixou o PCP para encabeçar uma lista de independentes), Viana do Alentejo ou Vila Viçosa.

Nos 14 municípios do distrito de Évora, a CDU lidera apenas 4, todos eles vizinhos, apelidados por um autarca socialista como sendo uma espécie de "bloco de Leste". Em Vendas Novas, Montemor-o-Novo, Arraiolos e Mora, o PC continua a ser "quem mais ordena", acumulando expressivas votações nas legislativas (onde, por norma, a CDU é a coligação mais votada) com retumbantes vitórias nas autárquicas (acima dos 60 por cento). A estes concelhos soma-se o de Avis, liderado pelo PCP desde o 25 de Abril e onde a Reforma Agrária teve uma expressão mais significativa.

Para Luís Simão, 42 anos, licenciado em Engenharia Agrícola e novo presidente da Câmara Municipal de Mora, cargo no qual sucedeu ao "histórico" José Sinogas, a explicação para este sucesso eleitoral tem a ver, por um lado, com as raízes históricas do partido e, por outro, com o trabalho realizado nas autarquias.

"Partimos para cada eleição com promessas e com propostas que ao longo do mandato fazemos questão de cumprir. Isso é fundamental na hora do voto", diz o autarca ao DN, reconhecendo que a mesma fórmula não pode ser trasladada para as legislativas, onde as opções surgem "quase sempre" bipolarizadas entre PS e PSD. "Muitos eleitores comunistas, seja em que região do país for, não hesitam quando se coloca a questão de escolher entre Manuela Ferreira Leite e algum candidato mais à esquerda".

Já quanto à perda de influência do PCP nas autarquias do Alentejo, Luís Simão diz que é "difícil de entender". Avança uma explicação: "Pode ter a ver com o reconhecimento de mais capacidades aos candidatos de outros partidos." Mas, rapidamente, "amortece" o discurso: "Repare que, mesmo nesses casos, as votações da CDU são elevadas. Em Évora, por exemplo, o PS ganhou, mas com uma vantagem relativamente curta."

Em Mora, a Matemática não assume especial complexidade: 61 por cento para a CDU, votação que sobe para 73,7 por cento na freguesia de Cabeção, uma das mais expressivas a nível nacional. "É uma terra com grande tradição antifascista, em que muitas pessoas foram presas e torturadas pela PIDE e cuja memória perdura", explica o autarca.

Nestes cinco concelhos, logo depois do 25 de Abril, foram criadas 71 Unidades Colectivas de Produção (UCP), que ocuparam uma área de cerca de 210 mil hectares de terra. Antigo deputado do PCP, ex-membro do Comité Central e organizador das conferências de Reforma Agrária, António Murteira diz ao DN não ser possível estabelecer uma "relação directa" entre o movimento das ocupações de terra e os melhores ou piores resultados eleitorais agora obtidos pelo PCP.

Até porque, sublinha, nalguns concelhos onde houve forte implementação das UCP, o PCP perdeu a gestão da câmara municipal, como é o caso de Beja. E noutros, onde a força da Reforma Agrária nunca foi tão evidente, como o Crato, a autarquia foi reconquistada pela CDU nas últimas eleições.

"A memória da opressão dos antigos latifundiários será um dos elementos que influencia a vitória do PCP mas não será seguramente o único nem creio que, nesta altura, seja o mais importante", assinala António Murteira, apontando o trabalho dos autarcas e a própria composição social dos diversos concelhos como "contributos" para a manutenção de votações maciças nos comunistas.

Para o ex-membro do Comité Central, é, no entanto, evidente a perda de influência do PCP do Alentejo. Por isso, revela que irá escrever uma carta à direcção do partido a propor a realização de um debate sobre "a situação social e económica da região e sobre a situação do partido no Alentejo pois desde 1982 estamos a perder autarquias e isto impõe uma reflexão mais profunda do que aquela, conjuntural, que é feita a quente nos dias seguintes aos actos eleitorais".

"Esta situação de perda de influência do PCP no Alentejo exige uma reflexão que, se não for feita, prejudica o PCP e a própria região pois o Partido Comunista é uma força positiva para o desenvolvimento do Alentejo."

Recusando avançar a sua opinião sobre as causas concretas que originam essa perda de influência - "terá de ser o debate que proponho a responder a isso" - António Murteira defende a necessidade de "dinamizar em ideias e acções" a intervenção política dos comunistas no Alentejo, num debate "que não será contra ninguém, mas para o qual não devem existir conclusões prévias".

Cinco anos depois de chegar à liderança do PCP (foi eleito secretário-geral a 28 de Novembro de 2004 durante o congresso realizado em Almada), Jerónimo de Sousa não conseguiu evitar a "erosão" comunista no Alentejo, que não será alheia à saída de alguns quadros influentes - retirou a confiança política a Alfredo Barroso (reeleito presidente da Câmara Municipal de Redondo à frente de uma lista de independentes), não evitou a ruptura com Manuel Coelho, em Sines (mais uma derrota histórica para a CDU) e a própria saída de Domingos Lopes, militante no PCP durante mais de 40 anos, terá tido influência nos resultados em Alandroal, onde integrava a Assembleia Municipal.

Em entrevista do DN, o ex-presidente da Câmara Municipal de Alvito, Lopes Guerreiro, município que João Penetra reconquistou para a CDU nas últimas autárquicas, considerou que apesar de a imagem de "bom chefe de família" transmitida por Jerónimo de Sousa ser "bonita de ver", "não tem tradução prática" na vida interna do PCP, onde muitos autarcas continuam "afastados" dos órgãos de direcção. "A estratégia tem sido de resistência e isso não permite grandes crescimentos". Para além de possibilitar ao Bloco de Esquerda "cavalgar a onda, capitalizando o descontentamento" face às políticas do Governo.




Lista da classificação dos candidatos ao PEPAL 3ª Ed.




Engº. Luís Simão Duarte de Matos, Presidente da Câmara Municipal de Mora, que após terminados os métodos de selecção (avaliação curricular e entrevista), torna público a lista de classificação final para um estagiário ao PEPAL – 3ª. Edição – área das Ciências do Ambiente:


Cláudia Sofia Correia Biléu - Quinze valores
Cátia Sofia Cascalheira Gouveia - Catorze valores
José Carlos Ribeiro Teimão - Treze vírgula cinco valores
Ana Luísa Seixas Sousa - Treze valores
Carla Sofia Caetano Mendes - Treze valores
André Filipe Cadete Baptista - Doze valores
Cláudia Sofia Pita Grazina - Doze valores
João Carlos Baptista Carrajola - Doze valores
Jorge Filipe Falcão de Carvalho - Doze valores
Gonçalo Nuno Santos Serrão de Sousa - Onze valores
Helena Isabel Tavares Fialho - Onze valores
Ivone Maria Lopes Ribeiro - Onze valores
Maria de Fátima Vasques Martins - Onze valores
Miguel Ângelo Roque Santos - Onze valores
Patrícia Cristina Prates Fernandes - Onze valores

Câmara Municipal de Mora, em 03 de Dezembro de 2009

O Presidente da Câmara Municipal

(Engº. Luís Simão Duarte de Matos)





Engº. Luís Simão Duarte de Matos, Presidente da Câmara Municipal de Mora, que após terminados os métodos de selecção (avaliação curricular e entrevista), torna público a lista de classificação final para um estagiário ao PEPAL – 3ª. Edição – área de Arquitectura Paisagística:



Lénia Maria Risso Branco - Quinze valores
Ana Isabel Godinho Lopes Gomes - Catorze valores
João Branco da Costa - Treze virgula cinco valores
João Torres Brinquete - Treze valores
Clara Martins Caldeira da Ponte e Sousa - Doze valores
Jaime Miguel Salvador Godinho Ferro - Doze valores
Hugo Filipe lampreia Matos - Doze valores
Mafalda Santos Pimenta - Doze valores

Câmara Municipal de Mora, em 03 de Dezembro de 2009
O Presidente da Câmara Municipal

(Engº. Luís Simão Duarte de Matos)

sábado, 5 de dezembro de 2009

A impotencia do PSD


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

SERÁ QUE GUERRA JUNQUEIRO ERA BRUXO ?






"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora,
aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias,
sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice,
pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;
um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;
um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,
e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que
um lampejo misterioso da alma nacional,
reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula,
não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha,
sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima,
descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas,
capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,
da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo;
este criado de quarto do moderador; e este, finalmente,
tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política,
torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,
incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,
iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero,
e não se malgando e fundindo, apesar disso,
pela razão que alguém deu no parlamento,
de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."

Guerra Junqueiro, 1896.




Video da semana - 04/12/2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dezembro mês de prendas


A vida dos portugueses – salvo muitas excepções, que segundo se diz estão ainda melhor – está cada vez mais complicada. Dizem os economistas, aqueles que trabalham com a análise dos números e fazem contas àquilo que a gente não ganha e ao que ganhamos durante o mês e que dá cada vez para comprarmos menos coisas.

Isto em português que se entenda, quer dizer que cada vez temos de perder mais tempo a fazer contas para que o ordenado chegue para o dia a dia.

Neste mês de Dezembro, com o Natal à porta, as famílias fazem os preparativos para aquilo que se convencionou chamar de Festas Felizes e compram-se as prendas para colocar no “sapatinho” dos mais pequenos e também no dos adultos, embora em muitos casos estes fiquem de fora da lista de contemplados pelo “Pai Natal”. Em muitos casos para os adultos fica reservado um par de meias, para que as crianças não se apercebam de que a crise está instalada no seio da família.

Em Dezembro, recebeu-se o décimo terceiro mês – os que receberam – e isso permite que contribuamos para que o comércio reanime a sua actividade que, dizem, está cada vez com mais problemas.

Mas porque a época é mesmo de Festas, é bom que nos deixemos embalar com a alegria e ilusão dos mais pequeninos, que, apesar de estarem a ser imbuídos num espírito consumista, vão alimentando o seu infantil espírito com o sonho das prendas que “pediram ao menino Jesus” e que regozijam quando, na noite da consoada – há alguns anos abríamos as prendas na manhã do dia de Natal – “descobrem” que o “Pai Natal” lhes ofereceu o(s) brinquedo(s) pedido(s).

Este mês de Dezembro, poderá também servir – já agora só depois da “Festa da Família” – para se fazer um balanço e para organizarmos as ideias para que nos preparemos para os dias difíceis que, contra nossa vontade, vamos ter de enfrentar, tendo como base o que nos dizem os governantes, porque, quando as crianças se fartarem das prendas, perceberemos que não temos condições para lhes comprar outra.


Gatinho