terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A BUFARIA por Marinho Pinto


O caso Mário Crespo não é um problema de liberdade de informação, mas (mais) um sintoma da degradação a que chegou a comunicação social. Uma conversa privada do primeiro-ministro, num restaurante, sobre um jornalista que há anos o critica publicamente, é prontamente denunciada ao visado que logo tenta criar um escândalo político.

Sublinhe-se que ambos são figuras públicas com direito a terem, uma da outra, as opiniões que entenderem. Apenas com um senão: nem José Sócrates poderá usar os seus poderes de primeiro-ministro para perseguir o jornalista Mário Crespo, nem este deverá usar os meios de que dispõe como jornalista para perseguir o primeiro-ministro.

Porém, os jornalistas, em geral, julgam-se no direito de publicar as opiniões que quiserem (por mais ofensivas que sejam) sobre os governantes (mesmo violando as regras éticas do jornalismo), porque entendem que isso é direito de informar. Mas se os visados emitirem a mais leve opinião sobre esses jornalistas isso é um ataque à liberdade de informação.

O jornalismo português tem vindo a degradar-se por falta de referências éticas. Hoje, tudo vale para obter informações, incluindo o recurso a "bufos". Nos tempos do Estado Novo usava-se esse termo para designar as pessoas que davam informações à polícia política sem que ninguém desconfiasse delas. Geralmente eram da confiança das vítimas. Faziam delação às escondidas, por dinheiro ou simplesmente para tramar os visados. Agora continua-se a denunciar pessoas a quem as possa tramar. Os "bufos" são os informadores privilegiados dessa nova polícia de costumes em que se transformaram certos órgãos de informação de Lisboa.

Vejamos alguns exemplos. Há alguns anos, um político e professor universitário (Sousa Franco), por sinal meio surdo, conversava tranquilamente num restaurante. Numa mesa ao lado, uma jornalista (talvez disfarçada de costeleta de borrego) tomava notas da conversa, sem que os visados se apercebessem. Dias depois o teor da conversa era manchete num semanário de Lisboa. Também há alguns anos, um professor do ensino secundário (Fernando Charrua), conversando com um colega no gabinete deste, emitiu sobre o primeiro-ministro uma daquelas opiniões que só se expressam em conversas privadas. Pois, logo o colega o foi denunciar aos superiores hierárquicos. O mesmo aconteceu com um juiz conselheiro que, numa conversa a dois com um colega, emitira o mesmo tipo de opinião sobre o Conselho Superior da Magistratura. Logo o colega o foi denunciar ao CSM. Mais recentemente, um magistrado do Ministério Público que, durante um almoço com dois colegas, opinara sobre um processo de que estes eram titulares foi de imediato denunciado por os ter "pressionado".

Hoje não se pode estar à vontade num restaurante, porque ao lado pode estar um "bufo" a ouvir a conversa para a ir relatar ao seu tablóide preferido. Até a factura da refeição pode ser útil para o mesmo fim. A privacidade deixou de ter qualquer respeito ou protecção. Os meus rendimentos, constantes da minha declaração de IRS, foram obtidos ilicitamente nas finanças e andaram a ser oferecidos a alguns jornalistas de Lisboa até que um deles os publicou. Tudo para tentar desqualificar-me como advogado, mostrando que, supostamente, eu ganhava mais como jornalista.

A sordidez desse tipo de jornalismo traz-me à memória um episódio ocorrido há cerca de 20 anos em que se chegou ao ponto de tentar fazer uma notícia sobre uma consulta de ginecologia de uma dirigente política, que na altura desempenhava funções governamentais. Tudo isso é possível porque o jornalismo está em roda livre, sem qualquer regulação e a própria justiça, em vez de corrigir esses desvarios, coonesta-os e acaba por também recorrer a eles.

Por mim tomei vários cuidados. Evito conversas em restaurantes, já não falo ao telefone e mesmo no meu escritório já tomei as devidas precauções. Perdi toda a confiança nas comunicações em Portugal porque a deriva fundamentalista e justiceira de muitos dos nossos magistrados mostra que qualquer pessoa pode estar sob escuta, incluindo as mais altas figuras do Estado. Por isso, não falar ao telefone é hoje um gesto tão prudente como o era no tempo da ditadura. E mesmo como advogado, já retirei do meu escritório quaisquer elementos que possam ser usados contra alguns dos meus clientes, pois é normal em Portugal fazerem-se buscas a escritórios de advogados, com mandados em branco, ou seja, com ordem para apreender tudo o que possa ajudar a incriminar os seus constituintes.

O Meu Comentário - Os partidos da Direita, abrigam ainda muitos saudosistas dos métodos fascistas que, são aproveitados hipocritamente pelo BE de braço dado com o PCP, para montar o circo de tentativa de descrédito do Governo, formado pelo partido que ganhou democraticamente as eleições Legislativas. A antiga PIDE não faria melhor que esta nova PIDE constituída por jornaleiros, alguns pseudomagistrados, pseudojuizes, apoiados por deputados frustrados, que por incompetência ou incapacidade não conseguem acompanhar o sucesso dos outros. Eles podem dizer o que querem, quando querem e onde querem, o PM não pode ter opinião sobre quem o critica, insulta, enxovalha e difama, logo está a conspirar. Haja paciência!

em JN 2010.02.14

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Câmara subsidia metade do preço dos remédios a idosos carenciados


Com uma reforma de "300 e poucos euros" por mês, Joana Carreiras, 61 anos, diz não ter possibilidades económicas para adquirir todos os medicamentos de que necessita. Por isso, adoptou uma solução de recurso: "Comecei a poupar nos comprimidos e deixei de tomar os da manhã."

Reformada por invalidez, esta mulher residente em Malarranha, concelho de Mora, beneficia da ajuda da autarquia, que comparticipa em 50% as des- pesas com medicamentos feitas por idosos com pensões inferiores a 325 euros mensais. Apoios que se estendam a outras autarquias do País (ver texto secundário). Mas nem assim o dinheiro chega para todos os gastos.

"Todos os dias tenho de tomar 16 comprimidos, são cem euros por mês", garante Joana Carreiras, que diz sofrer de problemas do coração e de estômago, entre outros. Como a despesa na farmácia é demasiado pesada, a solução foi radical: "Deixei de tomar os compridos da manhã, eram logo nove."

Viúva, Joana Carreiras tem ainda a seu cargo a mãe e o pai, respectivamente com 82 e 83 anos. Numa terra onde todos se conhecem, já chegou a levar medicamentos "fiados", que depois pagou ao receber o 13.º mês. Agora, resolveu "poupar" na saúde, pois o dinheiro "não dá" tudo. "Se não fosse este auxílio, nem sei o que seria de nós", refere.

Em 2009, o Gabinete de Apoio Social da Câmara Municipal de Mora apoiou 1170 idosos na aquisição de remédios, o que representa uma despesa de 114 093 euros.

Nos serviços financeiros da autarquia deram entrada só no ano passado 22 737 facturas relativas a despesas nas farmácias.

Todos os portadores do cartão do idoso beneficiam de uma ajuda de 50% no custo dos medicamentos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde. O que ajuda a aliviar os encargos dos mais desfavorecidos.

Em declarações ao DN, o presidente da autarquia, Luís Simão, reconhece que, apesar deste auxílio, "alguns idosos, cujas pensões continuam a ser muito baixas, não têm possibilidades" financeiras para chegar à farmácia e aviar a totalidade da receita prescrita pelo médico. Daí o presidente da Câmara Municipal de Mora defender a necessidade de uma "maior atenção por parte do Estado".



Exemplos que existem noutras autarquias

Fonte da Associação Nacional de Municípios Portugueses diz que "não existe informação sistematizada" relativa ao apoio das autarquias a nível social, mas reconhece que exemplos como o de Mora "existem por todo o País", com pequenas variações ao nível da atribuição dos apoios.

Um dos exemplos mais recentes é o da Câmara Municipal de Leiria, que no passado dia 26 de Janeiro aprovou a comparticipação de medicamentos às famílias carenciadas do concelho, até um máximo de cem euros por ano. O apoio vai abranger cerca de mil agregados familiares cujo rendimento não ultrapassa os 70% da pensão mínima (243 euros).

A comparticipação de medicamentos aos idosos carenciados de Mora foi decidida depois de os autarcas terem tido conhecimento do caso de um homem que foi à farmácia e que, como tinha apenas 50 euros, pediu à farmacêutica para lhe aviar "os melhores". "Como se ele não precisasse de todos", recorda o actual presidente de Câmara, Luís Simão, reconhecendo que o apoio da autarquia "é uma boa ajuda" mas não resolve a totalidade dos problemas.

"É impossível agregados familiares que subsistem com reformas muito baixas fazerem face a todas estas despesas na farmácia, mais algumas a que não se pode fugir, como a renda de casa ou a electricidade."

Segundo Luís Simão, Mora foi o "primeiro município do País a dar este tipo de apoio social", com a criação do cartão do idoso, em 2001. De então para cá, o "benefício gerado" aos pensionistas ascende a 1,35 milhões de euros. "Não nos podemos dissociar deste papel de apoio social", resume.


DN

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Video da Semana - 12-02-2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Sol nasce para todos...


Afinal o sol quando nasce é para todos.......

Pedido de Divulgação


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Apoios à Natalidade em Mora crescem quase 40 por cento em 2009


A Câmara de Mora atribuiu no ano passado 20.500 euros em subsídios à natalidade, correspondentes a 25 novos bebés do concelho, o que representa um aumento de quase 40 por cento dos apoios, em comparação com 2008.

Segundo o município alentejano de Mora, o montante investido em 2009, ano com o número "recorde" de nascimentos desde 2004, quando a medida foi implementada no concelho, implicou "um aumento de 38,8 por cento, face a 2008", quando foram atribuídos 14.500 euros (para 18 bebés).

Desde a adoção dos subsídios à natalidade, nasceram 104 bebés naquele concelho do distrito de Évora, com a verba disponibilizada às famílias pela autarquia a totalizar já os 74 mil euros.

Dos 104 novos bebés, 69 foram primeiros filhos, 26 segundos filhos, oito terceiros filhos e, pela primeira vez, um quarto filho, nascido no ano passado.

A Câmara de Mora atribui 500 euros para o primeiro filho, mil euros para o segundo e 1.500 euros a partir do terceiro.

Apesar destes incentivos, a autarquia argumentou hoje que a fixação das pessoas no concelho se deve, sobretudo, às "condições de desenvolvimento sustentado" que a região atravessa.

A consolidação da pequena indústria e o incremento do turismo, além das várias medidas camarárias disponibilizadas para apoiar a habitação jovem, são algumas das justificações avançadas.

O "aumento dos postos de trabalho no comércio e restauração", muito por influência do Fluviário de Mora, é outro dos "sinais" apontados pela câmara para a fixação da população e a "imigração" oriunda de "concelhos vizinhos".

No que respeita aos apoios anuais à natalidade, que começaram a ser distribuídos em outubro de 2004, a autarquia investiu quatro mil euros, relativos a seis novos bebés, nesse primeiro ano.

No ano seguinte, o número de nascimentos subsidiados subiu para 14, com uma verba de 11 mil euros, e voltou a subir, em 2006, para 24, com 25 mil euros. Já em 2007, nasceram 17 crianças, pelo que a câmara pagou 10.500 euros.

Em 2008, 14.500 euros foram destinados aos 18 novos bebés, voltando estes números a subir no ano passado, com os 20.500 euros, relativos aos 25 pequenos novos habitantes de Mora.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Com Lusa

Pedido de Divulgação




segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Jornalismo de buraco de fechadura




José Sócrates criticou o que classificou de "jornalismo de buraco de fechadura, baseado em escutas telefónicas e em conversas telefónicas que, não tendo relevância criminal, devem ser privadas".

Tem toda a razão, escutas que não tenham relevância para o crime que estava a ser investigado, são conversas privadas e privadas deviam ficar. Isto, no entanto, não iliba o facto de nelas se terem “confessado” intenções e planos para controlar e manipular a informação em benefício próprio. Uma vez explicaram-me que quando falamos de “Justiça”, estamos a falar de Direito. Justiça é algo muito diferente e, é cada vez mais de Justiça e não de direito, que precisamos. Afinal, são aqueles que fazem as leis do Direito, que chamam justiça, aqueles para quem a justiça era mais necessária.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Quatro entidades unidas para construir fluviário


O Instituto de Conservação da Natureza, a Câmara de Mértola, o Parque Natural do Vale do Guadiana e a Empresa de Desenvolvimento e Infra--estruturas de Alqueva, vão unir esforço e dinheiro para construir um fluviário na margem direita do Guadiana.

A proposta, que partiu do ICN, foi de imediato agarrada pela autarquia da "Vila Museu", que tem vindo a desenvolver contactos para reunir parceiros e candidatar o projecto ao QREN, por forma a assegurar financiamento.

Segundo Jorge Rosa, presidente da Câmara de Mértola, o futuro Fluviário do Guadiana "está assente em três áreas: mostra, estudo e pesquisa das espécies piscícolas autóctones do rio, algumas delas protegidas e em vias de extinção, como o saramugo".

A fauna piscícola do rio Guadiana é muito variada, podendo encontrar-se espécies como saboga, corvina, enguia, eiró, robalo, lúcio, barbo, saramugo, lampreia e esturjão, entre outros. Tendo em conta que muitas das espécies são migradoras, o Pulo do Lobo, obstáculo natural situado a uma dezena de quilómetros de Mértola, representa o limite de progressão, para que o trabalho a efectuar no Fluviário seja decisivo para o desenvolvimento do ciclo de vida em água doce.

Lembrando o sucesso que tem tido o Fluviário de Mora, no que diz respeito a visitantes, o autarca de Mértola sublinha que a componente de estudo e pesquisa, é decisiva para salvar algumas espécies". Estudar o processo de vida das várias espécies em espaço fechado e pesquisa "doenças e outras variações" que as possam apresentar, serão dois importantes passos a desenvolver.

O Fluviário, que terá uma área de 300 metros quadrados, está orçado em cerca de 400 mil euros. O financiamento envolve , com participação do ICN, Câmara e EDIA, contando o projecto ainda com verbas comunitárias. O município disponibiliza o terreno para edificar a infra-estrutura. De acordo com Jorge Rosa, a obra deverá arrancar no início do segundo semestre deste ano, sendo de um ano o prazo de execução.


Puta que os pariu....


Dinheiro Público; a SEM vergonha pública

Administração Regional de Saúde do Alentejo, I. P. - Aquisição de:1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas: 97.560,00€
Eu não sei a quanto está o metro cúbico de material de escritório mas ou estes armários/mesas/cadeiras são de ouro sólido ou então não estou a ver onde é que 6 peças de mobiliário de escritório custam quase 100 000€. Alguém me elucida sobre esta questão?


Matosinhos Habit - MH - Reparação de porta de entrada do edifício: 142.320,00 €
Alguém sabe de que é feita esta porta que custa mais do que a minha casa?

Universidade do Algarve - Escola Superior de Tecnologia - Projecto Tempus - Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoas no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008: 33.745,00 €
Segundo o site da TAP a viagem mais cara que se encontra entre Faro-Zagreb-Faro em executiva é de cerca de 1700€. Dá uma pequena diferença de 32 000 €. Como é que é possível???

Município de Lagoa - 6 Kit de mala Piaggio Fly para as motorizadas do sector de àguas: 106.596,00 €
Pelo vistos fazer um "Pimp My Ride" nas motorizadas do Município de Lagoa fica carote!!

Município de Ílhavo - Fornecimento de 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores opticos: 380.666,00 €
Estes computadores devem ser mesmo especiais para terem custado cerca de 100 000€ cada...Já para não falar nos restantes acessórios.

Município de Lagoa - Aquisição de fardamento para a fiscalização municipal: 391.970,00€
Eu não sei o que a Polícia Municipal de Lagoa veste, mas pelos vistos deve ser Haute-Couture.


Câmara Municipal de Loures - VINHO TINTO E BRANCO: 652.300,00 €
Alguém me explica porque é que a Câmara Municipal de Loures precisa de mais de meio milhão de Euros em Vinho Tinto e Branco????

Municipio de Vale de Cambra - AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS: 1.236.000,00 €
Neste contrato ficamos a saber que uma viatura ligeira de mercadorias da Renault custa cerca de 1 milhão de Euros. Impressionante.

Câmara Municipal de Sines - Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines: 1.236.500,00 €
É interessante perceber que uma tenda custa mais ou menos o mesmo que um ligeiro de mercadorias da Renault. E eu que estava a ser tão injusto com o município de Vale de Cambra.

Municipio de Vale de Cambra - AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS: 2.922.000,00 €
E mais uma pérola do Município de Vale de Cambra: uma viatura de 16 lugares para transportar crianças custa cerca de 3 milhões de Euros. I-M-P-R-E-S-S-I-O-N-A-N-T-E!!!!
Só para terem um termo de comparação vejam este contrato público realizado pelo Município de Ribeira de Pena que ficou um pouquinho mais em conta e aparentemente para uma viatura melhor.

Município de Beja - Fornecimento de 1 fotocopiadora, "Multifuncional do tipo IRC3080I", para a Divisão de Obras Municipais: 6.572.983,00 €
Este contrato público é um dos mais vergonhosos que se encontra neste site. Uma fotocopiadora que custa normalmente
7,698.42€ foi comprada por mais de 6,5 milhões de Euros. E ninguém vai preso por merdas como esta?


Agência para a ModernizaçãoAdministrativa, IP - Renovação do Licenciamento de software Microsoft: 14.360.063,00 €
E para finalizar, a pérola do software proprietário. Não admira que a Microsoft goste tanto de Portugal. Mais de 14 milhões de Euros em licenças...

Este são alguns exemplos do que nós pagamos, com sacrificio e trabalho...



pode ser conferido aqui:
http://transparencia-pt.org/

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Video da Semana - 05-02-2010



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Concurso: Prémio Fotojornalismo Mora


As inscrições para a 1ª edição do Prémio Internacional de Fotojornalismo Estação Imagem/ Câmara Municipal de Mora abrem hoje no site http://www.estacao-imagem.com/

A apresentação dos trabalhos candidatos, obrigatoriamente em suporte digital, deverá ser feita até 15 de Março de 2010.

Além do prémio Estação Imagem / Mora, no valor de 7.500 euros, serão ainda atribuídos outros sete prémios no valor de 2.500 euros cada, nas categorias de Notícia, Vida Quotidiana, Ambiente, Acção no Desporto; Artes e Espectáculo e Série de Retratos; além de uma categoria especial subordinada ao tema “2009 Ano de eleições”. Nesta categoria os fotojornalistas dos PALOP, podem concorrer com reportagens sobre as campanhas eleitorais que eventualmente se tenham realizado nos seus países em 2009.

A Estação Imagem é uma associação sem fins lucrativos dedicada ao estudo e promoção da imagem, com particular enfoque na fotografia documental. Criada em Mora e elegendo o Alentejo como campo de acção, a Estação Imagem propõe-se dar um contributo activo à luta contra a desertificação e o isolamento da região.

Sócrates e Crespo: Loucos um pelo outro

A alegada conversa entre o primeiro-ministro, o ministro de Estado, o ministro dos Assuntos Parlamentares e o executivo de televisão terá decorrido no dia da discussão do Orçamento do Estado, na passada terça-feira, em que Crespo diz ter sido "publicamente referenciado como sendo mentalmente débil ("um louco") a necessitar de ("ir para o manicómio")". "Fui descrito como 'um profissional impreparado'", escreve o jornalista da SIC no artigo que foi publicado no site do Instituto Francisco Sá Carneiro, uma instituição de debate e reflexão política ligada ao PSD.

Gosto de ler os artigos do Mário Crespo e aprecio a sua frontalidade em chamar os bois pelos nomes, gosto de o ver afrontar o poder. Concordo com muito daquilo que diz e, em muitos casos, gostaria de ter o seu “engenho e arte” para aqui dizer o mesmo. Não gosto de o ver dar voz aos “Medinas Nostradamus Nosferatus Carreiras” que colocam a inevitabilidade de haver uma “mão de ferro”, para fazer aquilo que tem de ser feito, como se o capitalismo e a sobranceria autoritária sejam o único caminho. Não gosto de ver as acusações que faz ao Sócrates neste seu artigo, serem publicadas num “site” ligado ao PSD. Certamente que haveria jornais que publicariam o seu artigo, milhares de blogs e redes sociais que o publicariam de imediato e em uníssono se ele o desejasse. Basta ver os movimentos que por já fervilham, seja em textos de concordância, seja em grupos apoio virtuais. Não havia necessidade.