quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
A Grande Fada

terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Aviso n.º 23226/2009

Aviso n.º 23226/2009
Engenheiro Luís Simão Duarte de Matos, Presidente da CâmaraMunicipal de Mora:
Torna público, que esta Câmara Municipal deliberou, na sua reunião ordinária de 27 de Novembro de 2009, submeter à apreciação pública, a alteração ao Regulamento de Funcionamento do Conselho de Coordenação da Avaliação da Câmara Municipal de Mora, abaixo transcrito, de acordo com o disposto no artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo, querendo os interessados, dentro do prazo de 30 dias, a contar da data da publicação no Diário da República, dirigido, por escrito, as suas sugestões à Câmara Municipal de Mora, com endereço na Rua do Município, 7490 -243 Mora, ou por correio electrónico cmmora@mail.telepac.pt.
Para constar e devidos efeitos, se publica o presente e outro de igual teor que vão ser afixados na página electrónica, www.cm -mora.pt e publicado no Jornal municipal .
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Palhaços deste País

Um texto do Mário Crespo publicado no JN
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Miseraveis de Patrões

A proposta dos empresários, subscrita pela maioria das confederações patronais da Indústria, comércio e turismo pretende que o salário mínimo só suba para os 460 euros no próximo ano, contrariando a proposta do Governo que aponta para 475 euros - valor intermédio entre o nível actual e a meta acordada entre parceiros sociais para 2011 (500 euros).
Passa actualmente na rádio um anúncio de uma instituição bancária que nos tenta convencer a fazermos um PPR com o argumento de que, 1,5 euros por dia não representa mais que uma caixa de pastilhas, não representa nada. Para outros certamente representará muito, pois representa quase um decimo do seu salário o que, utilizando as contas do anuncio chega para 10 caixas de pastilhas por dia. Falta ainda pagar os impostos, a casa, transportes, água, luz, telefone, escola dos filhos, roupa, comida e as taxas que os bancos não deixam de cobrar, sobretudo nas contas que não conseguem manter saldos elevados durante todo o mês. Uma proposta de aumento de 10 euros é uma ofensa à dignidade de quem já tem trabalho precário, sem direitos e mal pago. Deviam ter vergonha.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
A Reforma Agraria em Mora

Natal no Fluviario de Mora

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
E TU ...TENS CAPACIDADE PARA SONHAR ??
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam
como estas árvores que gritam
em bebedeiras de azul
eles não sabem que sonho
é vinho, é espuma, é fermento
bichinho alacre e sedento
de focinho pontiagudo
que fuça através de tudo
no perpétuo movimento
Eles não sabem que o sonho
é tela é cor é pincel
base, fuste ou capitel
arco em ogiva, vitral
Pináculo de catedral
contraponto, sinfonia
máscara grega, magia
que é retorta de alquimista
mapa do mundo distante
Rosa dos Ventos Infante
caravela quinhentista
que é cabo da Boa-Esperança
Ouro, canela, marfim
florete de espadachim
bastidor, passo de dança
Columbina e Arlequim
passarola voadora
pára-raios, locomotiva
barco de proa festiva
alto-forno, geradora
cisão do átomo, radar
ultra-som, televisão
desembarque em foguetão
na superfície lunar
Eles não sabem nem sonham
que o sonho comanda a vida
e que sempre que o homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos duma criança
sábado, 12 de dezembro de 2009
Mais uns tachos na Camara Municipal de Mora

Com o resultado das ultimas eleições o elenco Municipal teve de ser alterado, em certos casos os que não foram eleitos, viram asegurado o seu sustento através de lugares estrategicos, como é o caso do Eng Sergio Godinho que para alem de ser socio da empresa que vendeu o estudo para a Sustentabilidade Local (Agenda 21) á Camara, agora é tambem acessor do Presidente.
Foi criado o Gabinete de Gestão Florestal, e designado como Chefe de Gabinete o Eng Lopes Neto, auferindo um salario mensal de 1.973,86, mais isto e mais aquilo, uns almoços umas despesas de representação etc, enfim um premio ao esforço do Senhor, vamos ficar atentos aos trabalhos do referido Gabinete, nomeadamente ao plano de gestão florestal.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Terras da Reforma Agrária asseguram influência do PC no Alentejo


Poucas horas depois de o PCP ter perdido o bastião de Beja, cuja autarquia liderava desde o 25 de Abril, João Honrado, militante comunista da "velha" guarda com mais de 13 anos cumpridos nos calabouços da PIDE, confessava a sua surpresa, mas dizia ao DN que o mundo "não acabou". "Temos de encarar esta situação do ponto de vista revolucionário e trabalhar para a inverter."
Embora o mundo não tenha acabado, a forma como ele se organizava conheceu profundas alterações na sequência do último ciclo eleitoral - o Alentejo deixou de ser "vermelho". À perda de Beja e de Aljustrel, vila mineira tradicionalmente com forte implantação comunista, somaram-se outras derrotas no Alentejo, como Sines (cujo autarca, Manuel Coelho, deixou o PCP para encabeçar uma lista de independentes), Viana do Alentejo ou Vila Viçosa.
Nos 14 municípios do distrito de Évora, a CDU lidera apenas 4, todos eles vizinhos, apelidados por um autarca socialista como sendo uma espécie de "bloco de Leste". Em Vendas Novas, Montemor-o-Novo, Arraiolos e Mora, o PC continua a ser "quem mais ordena", acumulando expressivas votações nas legislativas (onde, por norma, a CDU é a coligação mais votada) com retumbantes vitórias nas autárquicas (acima dos 60 por cento). A estes concelhos soma-se o de Avis, liderado pelo PCP desde o 25 de Abril e onde a Reforma Agrária teve uma expressão mais significativa.
Para Luís Simão, 42 anos, licenciado em Engenharia Agrícola e novo presidente da Câmara Municipal de Mora, cargo no qual sucedeu ao "histórico" José Sinogas, a explicação para este sucesso eleitoral tem a ver, por um lado, com as raízes históricas do partido e, por outro, com o trabalho realizado nas autarquias.
"Partimos para cada eleição com promessas e com propostas que ao longo do mandato fazemos questão de cumprir. Isso é fundamental na hora do voto", diz o autarca ao DN, reconhecendo que a mesma fórmula não pode ser trasladada para as legislativas, onde as opções surgem "quase sempre" bipolarizadas entre PS e PSD. "Muitos eleitores comunistas, seja em que região do país for, não hesitam quando se coloca a questão de escolher entre Manuela Ferreira Leite e algum candidato mais à esquerda".
Já quanto à perda de influência do PCP nas autarquias do Alentejo, Luís Simão diz que é "difícil de entender". Avança uma explicação: "Pode ter a ver com o reconhecimento de mais capacidades aos candidatos de outros partidos." Mas, rapidamente, "amortece" o discurso: "Repare que, mesmo nesses casos, as votações da CDU são elevadas. Em Évora, por exemplo, o PS ganhou, mas com uma vantagem relativamente curta."
Em Mora, a Matemática não assume especial complexidade: 61 por cento para a CDU, votação que sobe para 73,7 por cento na freguesia de Cabeção, uma das mais expressivas a nível nacional. "É uma terra com grande tradição antifascista, em que muitas pessoas foram presas e torturadas pela PIDE e cuja memória perdura", explica o autarca.
Nestes cinco concelhos, logo depois do 25 de Abril, foram criadas 71 Unidades Colectivas de Produção (UCP), que ocuparam uma área de cerca de 210 mil hectares de terra. Antigo deputado do PCP, ex-membro do Comité Central e organizador das conferências de Reforma Agrária, António Murteira diz ao DN não ser possível estabelecer uma "relação directa" entre o movimento das ocupações de terra e os melhores ou piores resultados eleitorais agora obtidos pelo PCP.
Até porque, sublinha, nalguns concelhos onde houve forte implementação das UCP, o PCP perdeu a gestão da câmara municipal, como é o caso de Beja. E noutros, onde a força da Reforma Agrária nunca foi tão evidente, como o Crato, a autarquia foi reconquistada pela CDU nas últimas eleições.
"A memória da opressão dos antigos latifundiários será um dos elementos que influencia a vitória do PCP mas não será seguramente o único nem creio que, nesta altura, seja o mais importante", assinala António Murteira, apontando o trabalho dos autarcas e a própria composição social dos diversos concelhos como "contributos" para a manutenção de votações maciças nos comunistas.
Para o ex-membro do Comité Central, é, no entanto, evidente a perda de influência do PCP do Alentejo. Por isso, revela que irá escrever uma carta à direcção do partido a propor a realização de um debate sobre "a situação social e económica da região e sobre a situação do partido no Alentejo pois desde 1982 estamos a perder autarquias e isto impõe uma reflexão mais profunda do que aquela, conjuntural, que é feita a quente nos dias seguintes aos actos eleitorais".
"Esta situação de perda de influência do PCP no Alentejo exige uma reflexão que, se não for feita, prejudica o PCP e a própria região pois o Partido Comunista é uma força positiva para o desenvolvimento do Alentejo."
Recusando avançar a sua opinião sobre as causas concretas que originam essa perda de influência - "terá de ser o debate que proponho a responder a isso" - António Murteira defende a necessidade de "dinamizar em ideias e acções" a intervenção política dos comunistas no Alentejo, num debate "que não será contra ninguém, mas para o qual não devem existir conclusões prévias".
Cinco anos depois de chegar à liderança do PCP (foi eleito secretário-geral a 28 de Novembro de 2004 durante o congresso realizado em Almada), Jerónimo de Sousa não conseguiu evitar a "erosão" comunista no Alentejo, que não será alheia à saída de alguns quadros influentes - retirou a confiança política a Alfredo Barroso (reeleito presidente da Câmara Municipal de Redondo à frente de uma lista de independentes), não evitou a ruptura com Manuel Coelho, em Sines (mais uma derrota histórica para a CDU) e a própria saída de Domingos Lopes, militante no PCP durante mais de 40 anos, terá tido influência nos resultados em Alandroal, onde integrava a Assembleia Municipal.
Em entrevista do DN, o ex-presidente da Câmara Municipal de Alvito, Lopes Guerreiro, município que João Penetra reconquistou para a CDU nas últimas autárquicas, considerou que apesar de a imagem de "bom chefe de família" transmitida por Jerónimo de Sousa ser "bonita de ver", "não tem tradução prática" na vida interna do PCP, onde muitos autarcas continuam "afastados" dos órgãos de direcção. "A estratégia tem sido de resistência e isso não permite grandes crescimentos". Para além de possibilitar ao Bloco de Esquerda "cavalgar a onda, capitalizando o descontentamento" face às políticas do Governo.
Lista da classificação dos candidatos ao PEPAL 3ª Ed.

Engº. Luís Simão Duarte de Matos, Presidente da Câmara Municipal de Mora, que após terminados os métodos de selecção (avaliação curricular e entrevista), torna público a lista de classificação final para um estagiário ao PEPAL – 3ª. Edição – área das Ciências do Ambiente:
Cláudia Sofia Correia Biléu - Quinze valores
Cátia Sofia Cascalheira Gouveia - Catorze valores
José Carlos Ribeiro Teimão - Treze vírgula cinco valores
Ana Luísa Seixas Sousa - Treze valores
Carla Sofia Caetano Mendes - Treze valores
André Filipe Cadete Baptista - Doze valores
Cláudia Sofia Pita Grazina - Doze valores
João Carlos Baptista Carrajola - Doze valores
Jorge Filipe Falcão de Carvalho - Doze valores
Gonçalo Nuno Santos Serrão de Sousa - Onze valores
Helena Isabel Tavares Fialho - Onze valores
Ivone Maria Lopes Ribeiro - Onze valores
Maria de Fátima Vasques Martins - Onze valores
Miguel Ângelo Roque Santos - Onze valores
Patrícia Cristina Prates Fernandes - Onze valores
Câmara Municipal de Mora, em 03 de Dezembro de 2009
O Presidente da Câmara Municipal
(Engº. Luís Simão Duarte de Matos)
Engº. Luís Simão Duarte de Matos, Presidente da Câmara Municipal de Mora, que após terminados os métodos de selecção (avaliação curricular e entrevista), torna público a lista de classificação final para um estagiário ao PEPAL – 3ª. Edição – área de Arquitectura Paisagística:
Lénia Maria Risso Branco - Quinze valores
Ana Isabel Godinho Lopes Gomes - Catorze valores
João Branco da Costa - Treze virgula cinco valores
João Torres Brinquete - Treze valores
Clara Martins Caldeira da Ponte e Sousa - Doze valores
Jaime Miguel Salvador Godinho Ferro - Doze valores
Hugo Filipe lampreia Matos - Doze valores
Mafalda Santos Pimenta - Doze valores
Câmara Municipal de Mora, em 03 de Dezembro de 2009
O Presidente da Câmara Municipal
(Engº. Luís Simão Duarte de Matos)
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
SERÁ QUE GUERRA JUNQUEIRO ERA BRUXO ?

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora,
aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias,
sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice,
pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;
um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;
um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,
e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que
um lampejo misterioso da alma nacional,
reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula,
não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha,
sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima,
descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas,
capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,
da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo;
este criado de quarto do moderador; e este, finalmente,
tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política,
torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,
incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,
iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero,
e não se malgando e fundindo, apesar disso,
pela razão que alguém deu no parlamento,
de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, 1896.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Dezembro mês de prendas

Isto em português que se entenda, quer dizer que cada vez temos de perder mais tempo a fazer contas para que o ordenado chegue para o dia a dia.
Neste mês de Dezembro, com o Natal à porta, as famílias fazem os preparativos para aquilo que se convencionou chamar de Festas Felizes e compram-se as prendas para colocar no “sapatinho” dos mais pequenos e também no dos adultos, embora em muitos casos estes fiquem de fora da lista de contemplados pelo “Pai Natal”. Em muitos casos para os adultos fica reservado um par de meias, para que as crianças não se apercebam de que a crise está instalada no seio da família.
Em Dezembro, recebeu-se o décimo terceiro mês – os que receberam – e isso permite que contribuamos para que o comércio reanime a sua actividade que, dizem, está cada vez com mais problemas.
Mas porque a época é mesmo de Festas, é bom que nos deixemos embalar com a alegria e ilusão dos mais pequeninos, que, apesar de estarem a ser imbuídos num espírito consumista, vão alimentando o seu infantil espírito com o sonho das prendas que “pediram ao menino Jesus” e que regozijam quando, na noite da consoada – há alguns anos abríamos as prendas na manhã do dia de Natal – “descobrem” que o “Pai Natal” lhes ofereceu o(s) brinquedo(s) pedido(s).
Este mês de Dezembro, poderá também servir – já agora só depois da “Festa da Família” – para se fazer um balanço e para organizarmos as ideias para que nos preparemos para os dias difíceis que, contra nossa vontade, vamos ter de enfrentar, tendo como base o que nos dizem os governantes, porque, quando as crianças se fartarem das prendas, perceberemos que não temos condições para lhes comprar outra.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Município de Mora e Estação Imagem lançam Prémio Internacional para incentivar

O galardão é destinado a fotojornalistas portugueses, incluindo os que residem no estrangeiro, estrangeiros moradores em Portugal e a fotojornalistas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e estrangeiros residentes nos PALOP.
Segundo os promotores, o Prémio Internacional de Fotojornalismo é instituído pelo “cada vez menos espaço nos media para a reportagem fotográfica, funcionando como um incentivo para os fotojornalistas”.
O lançamento do concurso decorre sexta-feira durante a inauguração da exposição “Lugares Alentejanos na Literatura Portuguesa”, que reúne 12 fotógrafos e dois designers e que vai estar patente ao público num hotel de Évora até 17 de Dezembro.
A mostra reúne um conjunto de 39 fotografias e seis ilustrações, seleccionadas entre o material recentemente publicado no livro com o mesmo título, editado pela Estação Imagem, com o apoio da Câmara Municipal de Mora.
Segundo os promotores, o corpo da exposição é o resultado da leitura, por catorze criadores de imagem, de outras tantas obras da literatura portuguesa do século XX ligadas ao Alentejo e assinadas por escritores como Florbela Espanca, Vergílio Ferreira e José Saramago.
António Carrapato, Bruno Portela, Bruno Rascão, Céu Guarda, Fernando Veludo, José Manuel Ribeiro, Leonel de Castro, Luísa Ferreira, Luís Barra, Luís Ramos, Luís Vasconcelos e Pedro Letria, e os designers Henrique Cayatte e José Pinto Nogueira, são os protagonistas da exposição.
A mostra inclui ainda três trabalhos de Eduardo Nogueira, um precursor da fotografia em Évora, activo durante a primeira metade do século XX, acompanhados de um texto da jornalista Vanessa Rato.
Quanto ao Prémio Internacional de Fotojornalismo, integra seis categorias fixas: notícias, vida quotidiana, acção no desporto, ambiente, arte e espectáculos e série retrato, além de uma categoria rotativa de reportagem que, em 2010, vai ter como tema “2009 ano de eleições”.
Os prémios do concurso por categorias têm um valor pecuniário de 2.500 euros, cabendo ao Prémio Mora/Estação Imagem, eleito entre todos os trabalhos a concurso, 7.500 euros.
O Prémio Internacional de Fotojornalismo inclui ainda a atribuição de uma bolsa de 5.000 euros a um fotojornalista para desenvolver um projecto fotográfico dedicado ao Alentejo.
A exposição “Lugares Alentejanos na Literatura Portuguesa” é o primeiro projecto desenvolvido pela Estação Imagem, uma associação sem fins lucrativos que se dedica ao estudo e promoção da imagem, com particular enfoque na fotografia documental.
A sede da associação está projectada para o edifício da desactivada estação de caminhos-de-ferro de Mora, cujo início das obras de reconversão está marcado para o próximo ano.
SYM.
Lusa/Fim
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
INKULTO - casting

"A Banda Morense “InKulto”, vai realizar no próximo dia 4 de Dezembro, sexta-feira, pelas 21h no Salão Nobre da Sociedade de Instrução Musical Morense, um Casting para captação de um “Guitarrista Solo”, de forma a preencher temporariamente este lugar na banda. Chamamos a atenção a todos os que poderão vir a estar interessados, que esta medida é meramente temporária e não se destina a preencher um lugar em permanência no grupo, será só uma solução provisória até que o guitarrista da banda possa regressar às suas funções. Contudo isto implicará o preenchimento da vaga por um período de vários meses.
O processo de selecção será feito com base numa avaliação técnica (capacidade de solo, sentido rítmico e sensibilidade musical) e de interacção com os membros do grupo, devendo os interessados levar para o efeito, as seguintes musicas para acompanhar com a banda: Doors – Road House Blues; Pink Floyd – Another Brick in The Wall; Metallica – Enter Sandman. As músicas não serão tocadas na sua totalidade sendo usados excertos das mesmas para conseguir extrair delas os objectivos propostos para o casting, nomeadamente a maior incidência nos solos de guitarra.
Os INKULTO agradecem desde já a todos os possíveis interessados, ficando a aguardar a vossa presença a 4 de Dezembro pelas 21h no Salão da SIMM
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
"ZÉ SAPATILHA "HOMEM MAIS CHARMOSO DE PORTUGAL

quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Contagem decrescente para uma guerra civil

terça-feira, 24 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009

A XIV Mostra Gastronómica de Caça do Concelho de Mora realiza-se de 28 de Novembro a 8 de Dezembro, dando a provar nos restaurantes do concelho mais de 50 receitas que resumem a rica oferta da gastronomia local.
Arroz de Lebre, Pombo Bravo à Dona Bia, Ensopado de Veado, Empadas de Caça, Lebre com Feijão, Javali no Forno, Canja de Pombo Bravo, Peito de Pato Bravo com Mostarda, Veado com Castanhas e Açorda de Perdiz são alguns exemplos da vasta oferta presente naquelas datas, decerto já marcadas na agenda de qualquer bom apreciador de pratos de caça.
Os 11 restaurantes postos à prova, alguns já lendários no receituário alentejano, são O Poço (em Brotas), O Forno (Pavia); Afonso, O António, Morense, Afonso, O Pimentão e Solar dos Lilases (Mora); Palmeira, Solar da Vila, Os Arcos e o Fluviário (Cabeção).
O já tradicional Jantar Medieval com degustação de 32 pratos de caça assinala a abertura da Mostra, estando agendado para sábado, 28 Novembro.
Organizado pela edilidade local, a XIV Mostra Gastronómica de Caça de Mora prolonga-se até dia 8 de Dezembro.
sábado, 21 de novembro de 2009
Coisas do Pantano

sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Bar da Mata

Eng.º LUIS SIMÃO DUARTE DE MATOS, Presidente da Câmara Municipal de Mora, nos termos do artigo 61 da Lei nº. 169/99 de 18 de Setembro, na redacção da Lei nº. 5 A/02 de 11 de Janeiro, torna público, que em cumprimento da deliberação tomada em reunião ordinária realizada no dia 18 do corrente mês, se encontra aberto, através de Hasta Pública, a atribuição da exploração do Bar da Mata de Cabeção.
Mais se torna público o prazo para aceitação das propostas, termina às 17:30 horas do dia 14 de Dezembro de 2009.
O acto público da abertura das propostas realiza-se no dia 15 de Dezembro de 2009, pelas 16 horas e 30 minutos, na Sala de Sessões da Câmara Municipal.
Mora, 19 de Novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Pedido de Publicação

A População Ciborrense, agradece a todos os órgãos de comunicação social, instituições, responsáveis de blogs, amigos e a toda a população em geral a divulgação da seguinte mensagem:
1. Comunicado
Abaixo-assinado relativo à ESTRADA EM 507 (Ciborro – Lavre)
Decorre neste momento um abaixo-assinado devido à situação lastimosa da estrada municipal EM 507, entre a freguesia do Ciborro e a freguesia de Lavre. Quem concordar deveria assiná-lo. Este abaixo-assinado encontra-se disponível, por exemplo, nos cafés e lojas da nossa freguesia. Esta iniciativa é da responsabilidade de um grupo de cidadãos.
Viva à participação cívica!
O abaixo assinado será entregue nas entidades competentes, Governo Civil e Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.
..........................................................................................................
2. Decorre igualmente uma petição online, meramente simbólica que, Podem e devem assinar neste endereço:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2009N614
Ao assinar , tem de colocar o vosso email e para a assinatura ser validada, vão receber um email e tem de clicar no link de activação. É muito simples.
a) A estrada não oferece as condições de segurança minimamente exigidas;
b) A manutenção da estrada tem sido sistematicamente menosprezada;
c) Na estrada existem vários troços que põem em risco a vida dos condutores que nela circulam;
d) Os estragos provocados nos veículos são onerosos para os seus proprietários, visto que, em curtos períodos de tempo têm de proceder às devidas reparações, reduzindo em demasia a vida útil dos veículos;
e) Ao longo da estrada a sinalização horizontal é praticamente inexistente, o que, mais uma vez, faz com que o risco de acidente aumente exponencialmente;
f) O progresso económico e social fica deveras comprometido para as populações e empresas que a utilizam, o que é mais um factor que provoca enormes assimetrias na Freguesia do Ciborro.;
g) O lastimoso estado da via em questão não pode ser desculpado pelas entidades competentes pela sua manutenção e conservação.
Os Ciborrenses em prol do desenvolvimento do Alentejo, agradecem a vossa participação.
Cumprimentos,
Produções Fictícias Ciborrenses.
http://www.pfciborrenses.blogspot.com/
terça-feira, 17 de novembro de 2009
PEPAL 3ª Edição

As capacidades e conhecimentos permitem, de forma geralmente autónoma ou de forma independente, assumir responsabilidades de concepção e ou de direcção ou de gestão.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
JUSTIÇA FINALMENTE !!!!!!!!!
Cuidado com os downloads !!!!!!!!!!
*A justiça portuguesa está de parabéns!*
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.· Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
· Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
· Ao caso Casa Pia
· Do caso Portucale
· Operação Furacão
· Da compra dos submarinos
· Às escutas ao primeiro-ministro e ao P. R.
· Do caso da Universidade Independente
· Ao caso da Universidade Moderna
· Do Futebol Clube do Porto
· Ao Sport Lisboa Benfica
· Da corrupção dos árbitros
· À corrupção dos autarcas
· De Fátima Felgueiras
· A Isaltino Morais
· Da Braga parques
· Ao grande empresário Bibi
· Das queixas tardias de Catalina Pestana
· Às de João Cravinho
· Dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Belezacom o vírus da sida
. Do processo Costa Freire / Zeze Beleza, quem não se lembra ?
· Do miúdo electrocutado no semáforo
· Do outro afogado num parque aquático
· Das crianças assassinadas na Madeira
· Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico
· Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foiroubada do Instituto de Medicina Legal
· A miúda desaparecida em Figueira
· Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou
· As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo
. Aquelas em que elareconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários,políticos.
· Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
· Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci emPortugal.
· O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz,apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a suafilha.
· E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de terassassinado doentes por negligência***Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.**Prenderam um jovem que fez um download de música ...*Porra, até que enfim !!!!!!!!!!!!!!YEAAAAAAAAH!... VIVA!!!!*_Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical naInternet!..._**O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por terfeito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!...
Edital PEPAL

Edital
Engº. Luís Simão Duarte de Matos, Presidente da Câmara Municipal de Mora, torna público, que após a análise preliminar das candidaturas para verificação dos requisitos exigidos a lista de candidatos admitidos ao processo de selecção e recrutamento dos estagiários, no âmbito da 3ª. Edição PEPAL:
Área funcional Ciências do Ambiente
Alexandre Franco Marques Teixeira
Ana Filipa de Oliveira Carmo
Ana Luísa Seixas Sousa
Ana Rita da Cruz Neves
André Filipe Cadete Batista
Carla Sofia Caetano Mendes
Carlos Jorge Ferreira
Cátia Sofia Cascalheira Gouveia
Cláudia Sofia correia Bilro
Cláudia Sofia Pita Grazina
Fábio Manuel Pereira Ramalho
Gonçalo Nuno Santos Serrão de Sousa
Helena Isabel Tavares Fialho
Ivone Maria Lopes Ribeiro
Jeanneth Isabel Resende Vieira
João Carlos Baptista Carrajola
Jorge Filipe Falcão de Carvalho
José Carlos Ribeiro Teimão
Maria de Fátima Vasques Martins
Miguel Ângelo Roque Santos
Nuno dos Santos Reis
Patrícia Cristina Prates Fernandes
Sílvia Pereira Espírito Santo
Vera Sofia Cardoso Ramalho
Área Arquitectura Paisagista
Ana Isabel Canelas Madeira Pinto
Ana Isabel Godinho Lopes Gomes
Ana Margarida Filipe Feijão
Ana Paula Soares Valente
Ana Raquel Constantino Amaral
Anita Judite Martins Pinto
Catarina Rodrigues Gonçalves Bettencourt
Clara Martins Caldeira da Ponte e Sousa
Hugo Filipe Lampreia Matos
Jaime Miguel Salvador Godinho Ferro
João Branco da Costa
João Torres Brinquete
Lénia Maria Risso Branco
Liliana Cristina Estrada Moreira Gomes
Mafalda Santos Pimenta
Nuno Miguel Saraiva Lima Leite Costa
Tiago Manuel Sacramento Martins
Vera Mónica Fonseca de Moura
Câmara Municipal de Mora, em 13 de Novembro de 2009
O Presidente da Câmara Municipal
(Engº. Luís Simão Duarte de Matos)
Engº. Luís Simão Duarte de Matos, Presidente da Câmara Municipal de Mora, torna público, que após a análise preliminar das candidaturas para verificação dos requisitos exigidos a lista de candidatos excluídos ao processo de selecção e recrutamento dos estagiários, no âmbito da 3ª. Edição PEPAL:
Área funcional Ciências do Ambiente
Nome candidato
Motivo da exclusão
José David Sá Ribeiro
Falta de Licenciatura para a área funcional
Daniela Sofia Cabrita Guerreiro
Falta de Licenciatura para a área funcional
Área Arquitectura Paisagista
Nome candidato
Motivo da exclusão
Mariana Andrade Pinto
Falta de Licenciatura para a área funcional
Andreia Manuela Rodrigues Correia
Candidatura entrada fora de prazo
Câmara Municipal de Mora, em 13 de Novembro de 2009
O Presidente da Câmara Municipal
(Engº. Luís Simão Duarte de Matos)
Câmara Municipal da Lâmpada Roxa

O fenómeno mais interessante da política local é a atracção que os arguidos têm pelas autarquias. As autarquias estão para os arguidos como aquelas lâmpadas roxas dos restaurantes estão para as moscas. Sem pretender ser ofensivo para as moscas, a verdade é que o mecanismo é extremamente parecido. Só não é igual porque, ao passo que as moscas falecem quando tocam na lâmpada, os arguidos ganham nova vida assim que entram na Câmara Municipal.
Não sei se o leitor tem conhecimento disto, mas o termo autarquia provém de duas palavras gregas que são muito difíceis de pronunciar. Este é um primeiro ponto curioso. O segundo ponto é que essas palavras significam "comando de si mesmo", ou "governo de si mesmo". Na origem, esse significado indica que uma autarquia é o governo que determinada localidade exerce sobre si mesma. No entanto, alguns autarcas fazem uma interpretação ligeiramente diferente, mas que não pode deixar de se aceitar: na expressão "governo de si mesmo", aquele "si mesmo" é o autarca. É ele que, no sábio jargão dos taxistas, se governa. E assim se regista um ponto de contacto entre a etimologia grega e os modernos motoristas de táxi, ligação que sempre suspeitei que existia.
A candidatura autárquica é o equivalente, nos jogos de vídeo, às vidas infinitas. Não há estrago da vida pessoal do candidato que não possa ser resolvido com uma candidatura autárquica. Penas de prisão, desemprego na família, despesas com obras: não há mal que uma candidatura autárquica não adie ou resolva. Sobretudo devido ao prurido democrático que a maior parte dos eleitores tem em votar num autarca que não seja arguido. Se vivesse em Portugal, Al Capone nunca teria sido preso. Em princípio, seria presidente de Câmara. Os cidadãos não hesitariam em votar num homem que, sendo famoso, tinha, além disso, demonstrado saber criar emprego em várias áreas de negócio, com especial destaque para as tão apreciadas pequenas e médias empresas. Desde as cimenteiras até às agências funerárias, quase não há indústria que não tenha beneficiado das actividades de Al Capone. Não duvido de que daria um excelente candidato autárquico em Portugal, numa primeira fase apoiado por um partido e, quando desse muito nas vistas, como independente. A única reserva que coloco ao sucesso de Al Capone na política autárquica portuguesa é a consciência do conhecido gangster americano. Poderia dar-se o caso de Capone ficar inibido com tanta vigarice e desejar voltar para Chicago.
sábado, 14 de novembro de 2009
Bloco questiona Governo sobre “segregação” da comunidade cigana no Alentejo

De acordo com o BE, “em Beja, a comunidade cigana vive num bairro, em condições manifestamente precárias, que tem uma muralha de betão a cobri-lo”. Já em Moura, Sobral de Adiça, “há 50 anos que a comunidade cigana ocupa o mesmo espaço, sem electricidade e água potável”, acrescenta o Bloco. Ainda naquela cidade, segundo inúmeros relatos, existem estabelecimentos que cobram o dobro do preço dos seus produtos aos indivíduos de etnia cigana.
Nesse sentido o Bloco de Esquerda quer saber que medidas têm sido implementadas no sentido de pôr cobro à situação de pobreza e exclusão; que tipo de avaliação tem sido promovida no que concerne à aplicação dessas mesmas medidas; qual o conhecimento do Ministério relativamente às situações denunciadas, no que diz respeito à discriminação da comunidade cigana no Alentejo e quando poderá o Ministério assegurar a resolução das problemáticas denunciadas.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
XI Encontro Convívio dos Amigos do Concelho de Mora

Quanto ao programa:
Pelas 9h30, recepção no largo da Igreja.
Às 10h15, Assembleia Geral do Núcleo.
Pelas 11h, decorrerá uma conferência e projecção de um documentário sobre as actividades actuais e tradicionais desenvolvidas na Freguesia de Brotas.
Ao meio-dia, será feito o lançamento do livro “Poemas do Meu Concelho”, de Luís Lino Teles, poeta popular natural de Brotas.
Depois de um almoço na Casa do Povo, decorrerá uma tarde cultural.
O "Núcleo dos Amigos do Concelho de Mora", que tem a sua sede na Casa do Alentejo, em Lisboa, é uma associação regionalista, sem fins lucrativos, e tem como objecto a defesa e o progresso dos interesses do concelho de Mora e dos seus naturais e o intercâmbio entre residentes e não residentes, no desenvolvimento do associativismo cultural, recreativo, tempos livros e de lazer - promoção e divulgação das culturas regionais; do turismo, do artesanato, do folclore, etnografia, gastronomia e desporto.
O Núcleo tem promovido no decorrer da sua existência diversos encontros culturais, procurando criar uma maior dinamização social entre naturais, familiares e amigos do concelho de Mora, tendo organizado diversas palestras, conferências, colóquios, tertúlias, lançamento de publicações, visitas ao concelho, contribuindo assim para o intercâmbio, social, cultural e turístico, proporcionando aos associados o reencontro com as suas origens e promovendo a valorização e vivificação dos costumes e tradições do concelho.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Regulamento Municipal de Transito

Assim entra imediatamente em vigor o referido regulamento, sendo ainda necessario afixar a devida sinalização, sendo a GNR a autoridade fiscalizadora competente.
Só é pena o Regulamento não falar em Cadastro Municipal de Sinalização, porque para os sinais serem legais e para as autoridades autoarem é necessario existir no sinal de transito um numero de identificação, esse numero identifica o sinal na Autarquia, como o seu local, a data da colocação etc, isto para evitar que qualquer pessoa fixe um sinal a seu interesse.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A outra face

capa do projecto
site triosphera
escritura da firma
terça-feira, 10 de novembro de 2009

Como é tradição, dia 10 de Novembro é dia de água-pé e petiscos para a população nas comemorações do S. Martinho de Pavia , com visitas em desfile e ao som de charanga aos principais restaurantes e cafés. A “procissão” pelos lugares gastronómicos, inicia-se às 19h00 e passa pelos cafés Caeiro, Raposo, Dólmen, Mimo, Rossio e “Vamos Lá” e pelos restaurantes O Forno, Murteira, Retiro do Motorista e Arre Mulinha. Em todos eles, há petiscos e provas de água-pé para gáudio da população local e forasteira.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
20 Anos depois da queda, e agora ?

Dos autocarros turísticos, a cidade vê-se sépia - e é como estar no set de um episódio de "Conta-me como Foi". Berlim, que hoje lembra vinte anos sobre a queda do muro, é uma cidade postal. Quando se olha de longe, parece uma imagem de arquivo. De perto, tem tudo bem arquivado: nós assim, eles de outra maneira. Vinte anos depois, a memória descreve uma cidade partida em duas. Dois universos. E duas maneiras de olhar para um muro.
É que mesmo com arame farpado à porta de casa, há uma diferença grande entre viver dentro dos limites e viver limitado. Durante os 28 anos que o muro durou, quem vivia no lado ocidental podia ir à janela ver os seus limites, mas não tinha de se sentir limitado. Porque a cidade estava dividida, mas "só quem morava na parte Leste estava realmente impedido de viajar. Porque era isso que lhes diziam: vocês só não podem viajar", conta Maria de Lurdes Carvalho, 51 anos, com um nome português que não engana e uma vida que não a deixa enganar-se - já é tão de Berlim como os que ali nasceram, apesar de hoje lhes cantar fado, com o Trio Fado.
Aquilo que Berlim ocidental tinha de melhor, diz, era mesmo uma sensação de ilha. "Havia muita cultura aqui deste lado. Berlim recebia dinheiro da Alemanha Ocidental e vivíamos muito bem, havia trabalho, havia cultura, havia tudo. Para a Alemanha era importante que Berlim não desistisse e isso dava-nos a possibilidade de vivermos até melhor do que hoje", diz. Ela que chegou a Berlim em 82, depois de breves passagens por Londres e Paris, não foi uma emigrante típica (de resto, em Berlim não havia indústria, logo, antes da queda do muro praticamente não havia portugueses na cidade). Sem trabalho certo, fez de tudo, mas de tudo o que tivesse a ver com cultura. Apesar de ter vivido sempre no lado ocidental, trabalhou muitos anos com aquele que viria a realizar um dos mais emblemáticos filmes sobre o muro e a sua queda vistos do lado Leste, "Good Bye, Lenin", Wolfgang Becker.
Mas se hoje é claro como a vodka que a cena artística vive no lado Leste, na altura o lado ocidental já suspeitava disso. "Sabíamos que havia noites de ópera lá, por exemplo, e às vezes íamos mesmo lá ao teatro. Eles tinham óptimos actores do lado de lá. Claro que os textos eram..." Eram, claro. "Mas ao mesmo tempo que eles tinham essas limitações, sabíamos, por exemplo, que eram mais livres no plano sexual." Livres, como? "O nudismo começou mais rapidamente lá que aqui. E as mulheres eram mais livres em termos sexuais, tinham menos tabus." A percepção, que Maria foi construindo à medida que o muro foi sendo destruído, confirmou-se depois, mais tarde, quando também os berlinenses de Leste puderam visitá-la na parte ocidental. "E quando chegaram eram olhados de outra maneira. Aquelas histórias de que eles nunca comiam bananas, que não podiam comprar algumas coisas, como Coca-Cola, tudo isso foi aproveitado para os gozar."
No lado ocidental, a vida era simples. "A verdade é que não nos lembrávamos muitas vezes do muro. Tanto que quando ele caiu às vezes passava por zonas onde sabia que ele tinha existido e pensava: "Aqui era o muro, claro.". Sei que para alguns alemães com quem me relacionava não era tão fácil. Alguns ficaram separados da família. Mas tenho um amigo, por exemplo, cuja avó ficou no lado Leste e quando teve a oportunidade de regressar [depois dos 65 anos, qualquer cidadão podia regressar à zona ocidental] não quis. Preferiu ficar lá."
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
LOTEAMENTO MUNICIPAL EM MORA

Solicitou a Câmara Municipal de Mora parecer jurídico tendo em vista esclarecer a situação que passa a descrever-se. Este município pretende levar a cabo um loteamento municipal vocacionado para a construção de habitações a custos controlados, tratando-se de acção prevista nas opções do plano e orçamento para 2008.
Para o efeito, está em perspectiva a aquisição de uma parcela de terreno a terceiro ou, em última instância, a aquisição por meio de expropriação. Terreno esse que, de acordo com o Plano Director Municipal está inserido no perímetro urbano em “espaço urbano de média densidade”, sendo que estes espaços se destinam nomeadamente a “expansão dos aglomerados urbanos” e “estruturação do perímetro urbano”.
Acontece que no terreno em causa encontra-se em curso um projecto financiado de melhoria de povoamento florestal. Nestes termos, questiona a autarquia sobre: a prevalência ou aplicabilidade ao caso das regras e limitações do Decreto-Lei nº 169/2001, de 25 de Maio; a verificação no caso dos pressupostos da declaração da utilidade pública da expropriação; a competência da Assembleia Municipal de Mora para a declaração da utilidade pública.
1) O regime de protecção aos povoamentos de sobreiro e de azinheira constante do Decreto-Lei nº 169/2001, na sua redacção actualizada, prevalece sobre as regras emanadas de instrumentos de gestão territorial, ainda que esteja em causa uma área inserida no perímetro urbano.
2) Este mesmo decreto-lei contém uma disciplina específica de conversão excepcional desses povoamentos a uma outra destinação, sujeita a declaração de imprescindível utilidade pública (vide conjugadamente os seus artigos 2 e 6º).
Pois é meus senhores nem tudo é fácil...e mais uma vez está aqui demonstrado que cortar árvores tem muito que se lhe diga...
Estaremos perante mais um caso tipo "Portucale"...????
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A Realidade Pura e Dura

Das cerca de 12000 visitas desde 23 de Setembro, considerando vários períodos aleatórios, foram registados 125 IPs diferentes, dos quais 42 são registados diariamente e 18 com mais de 25 visitas diárias
Conclui-se que, atendendo ao numero de habitantes do Concelho e ao numero de acessos à internet, estes valores são relativos a numero mínimo de utilizadores da internet, que na sua maioria a utilizam no seu local de trabalho tendo em conta o horário registado.
O Concelho de Mora parou no tempo!