quarta-feira, 28 de julho de 2010
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Ramal de Mora ?!
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Pois é, este video está magnifico e retrata exatamente o que se vai passar daqui por uns anos, Mora desertificada de gente, e de pessoas, o melhor mesmo era unificar os Concelhos, assim poupavasse uns milhões de euros, por exemplo juntar as camaras de Coruche, Arraiolos, Montemor e Mora, menos chupistas, menos autaracas, menos de tudo....
ResponderEliminarInteressou-me aquele comentário dedicado ao Anónimo que apareceu no post anterior.
ResponderEliminarPeço desculpa de puxar novamente o assunto à ribalta, mas parece-me pertinente a sua relação com o tema ora proposto, a desertificação/despovoamento, e isso é o que adiante tentarei demonstrar.
O interesse suscitado pelo referido comentário não reside no facto de ele conter uma contradição maior que a Via Láctea já que, após desancar afincadamente sobre a imoralidade do anonimato, acaba por assumir essa mesma condição, assim sem mais nem menos.
A minha atenção foi despoletada, outrossim, pelos argumentos que sustentam a fundamentação apresentada.
Da maneira como a coisa é descrita, estaremos perante uma definição de anonimato como uma psicopatia social, um caso para a barra dos tribunais ou, simplesmente, e parece-me ser esse o ponto a que se quer chegar, um acto de cobardia
Estive quase a dar-lhe razão.
Depois virei o problema ao contrário, pus-me a pensar nas outras situações em que anonimato não é sinónimo de medo antes é reconhecido como um direito, e moderei o impulso inicial.
Lembrei-me, por exemplo, das eleições. Como bem sabemos o voto é secreto. E é-o precisamente para defender a liberdade de quem vota, afastando todo e qualquer constrangimento, seja ele de que natureza for. Os boletins do Euromilhões também têm lá um quadradinho onde o apostador pode fazer uma cruzinha para, em caso de acertar num chorudo jackpot salvaguardar a sua privacidade.
A adopção de crianças abandonadas, as dádivas de benemerência, os gestos verdadeiramente altruístas, entre outras, são situações em que a questão do anonimato se coloca, mas nunca por medo.
O que efectivamente sucede é que em sociedades como esta aqui local, de Mora, que pouco têm de respeitável, que prestam uma atenção reverencial à Estupidez e à sua virtuosidade farisaica perante quem quer que faça chichi fora do penico, é natural que o hábito de formar opinião e exprimi-la assinando por baixo, não tenha florescido.
Tem-se de facto receio de ser prejudicado na sua vida profissional (aconteceu e continua a acontecer), ou de lhe ser apontado o dedo acusador e ignorante, ou de se revelar a terceiros, ou de comprometer cínicos interesses futuros, etc.
Enfim, tudo o que os compêndios do Fascismo tratam detalhadamente no capítulo da Manipulação Colectiva através do Medo.
Podemos ser mais Morenses? É óbvio que sim, o aeroporto municipal continua aberto à navegação e esta é uma terra de pergaminhos históricos, basta lembrar a gesta dos nossos bisavós restauradores do concelho, a sua luta pela separação de Arraiolos e a resistência à ganancia de Montemor e Coruche, e isso nos encherá o peito.
Mas, à cautela, aconselha-se a quem quiser fazer parte desse património que, sabendo os tempos que correm, se prepare para o que vai encontrar. Esta é uma terra esquecida.
ANONIMAMENTE esquecida se si própria.
esquecida?! ainda este ano aparecemos na tv. temos o fluviario e a sua avenida, temos a estação da imagem que é um barraco a cair aos poucos. a unica coisa que traz gente a mora é mesmo o turismo rural e as casas de romaria. mais nada. n ha iniciativa para atrair pessoas. feira da caça e pesta (copos), feira do tomate(...), expomora(ta a cair no degredo tb) épa sera que ninguem ve isso? ninguem s revolta? ta tudo a espera d qq coisa (como o outro disse MAMA)
ResponderEliminarMorenses, o grave é permitirmos que pessoas, nossas concidadãs sejam perseguidas, isoladas, humilhadas e todos sabemos da injustiça, mas cobardemente calamos e depois estranhamos os anónimos.
ResponderEliminarDepois de trinta e muitos anos passados sobre Abril, ainda não assumimos o exercício da cidadania como um direito de todos e ao menor desvio por parte dos nossos governantes nessa matéria, a resposta devia ser vigorosa.
Um povo que vive atormentado, com medo de ser perseguido no trabalho, com medo ter opinião, da manifestar, tudo isso porque o Chico-espertismo tomou conta da nossa sociedade, somos reféns de meia dúzia de energúmenos que despoticamente exercem o poder.
No que diz respeito ao exercício da cidadania, devíamos ser cidadãos mais atentos e exigentes e não permitir que alguém seja excluído deliberadamente desse exercício.
O ainda anónimo
Voltando aos anónimos...
ResponderEliminarPenso que de facto os anónimos, na sua maioria, têm medo ou mesmo vários medos. Cada um terá os seus, e as suas respectivas motivações.
Mas há anónimos que são o medo que fazem outros anónimos.
Denunciar anonimamente com razão, pode ser, e é certamente, aceitável, mas utilizar o anonimato para acusar de ladrão ou ladra, adultero ou adultera por exemplo, como já se viu neste local, e até as ofensas menores que aqui e noutros locais, se usa e abusa, é também um motivo para o medo.
Curiosamente, estes anónimos parecem ser bem recebidos pelos "outros" anónimos, que não se importam com o "são" convívio.
Utilizando a célebre frase da censura paternalista, que na altura e circunstância em que foi dita, por quem o foi e a quem se dirigia, ficou no goto dos humoristas mais sardónicos,
ResponderEliminarsempre se dirá:-"Olhe que não, olhe que não...".
Nem tudo o que parece é.
Mas se é para abrir o dossier do "são" convívio, vamos a isso. O bem parecer morense é fértil nessa matéria, sobretudo no campo político. Mais a mais quando os exemplos vêm de cima.
A quem pertence o dever de unir os Morerenses ?
ResponderEliminarSerá á Camara, ou á Junta, ou aos Bombeiros, ou ao Padre, ou á GNR, será aos Morenses, alguem sabe ?
Aqui só há duas qualidades de anónimos: Os que são a favor da Câmara, e os que são contra a Câmara.
ResponderEliminarOs que são a favor, melhor instalados, permitem-se ser mais educados, e tentam aproveitar o facto do outro lado da barricada se perder em conversa de xáxa, usando em demasia a ofensa barata, para se fazerem passar por santinhos vitimados.
Os que são contra, parece que já perderam a esperança de ser a favor. Por vezes perdem o tino, as estribeiras, e vão dando tiros nos pés, sem saber como aproveitar as fragilidades do outro lado.
Mas agora estão a aparecer outro tipo de anónimos. Alguns deles neste post.
São pessoas educadas, que sabem falar e parecem ter ideias. Usam por vezes fina ironia, e não são fáceis de identificar politicamente.
Serão uma mais valia se se mantiverem equidistantes em relação aos outros anónimos. (Falta saber se é esse o seu interesse)
Viva a Democracia do Beco do Teatro.
ResponderEliminarA do lado direito, ou a do lado esquerdo???
ResponderEliminarNão podemos ser mais Morenses, pois não há emprego para sustentar as famílias desses morenses.
ResponderEliminarDe facto o concelho está criativa e culturalmente estagnado, mas se houvesse mais ordenados, haveria mais pessoas.
Não é óbvio... E que potencial humano existe na terra onde estes anónimos derrapam completamente da temática exposta, preferindo a conversa das comadres?
Meu caro, eu não lhe chamaria PREFERÊNCIA mas antes uma DECORRÊNCIA!!!
ResponderEliminarDecorrência do quê??... Consulte a 1ª frase do seu 2º parágrafo e logo encontra a nascente donde jorra, esplendoroso, o spleen morense.
Talvez mais uma escorrência... Podíamos ser mais mais morenses? Podíamos, mas eram mais uns infelizes neste Mundo. Decorrências de Sinoguite durante 16 anos. Escorrências.
ResponderEliminarIndolente, indiferente, adormecido, astuto, ocioso, irónico, conservador, não gosta de mudança, prefere beber um copo..., venham mais destes.
ResponderEliminarPara juntar aos que já cá estão.
não me parece que as legendas sejam da rtp2, na segunda parte, com erros de palmatória.
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