terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ramal de Mora ?!


Foi a necessidade de fazer escoar os produtos agrícolas da zona norte do distrito de Évora para a capital do distrito e depois até Lisboa que levou à construção do Ramal de Mora.
Da mesma forma era por esta linha que se fazia o transporte de massas alimentícias fabricadas na famosa Fábrica dos Leões, em Évora.
Este ramal tinha cerca de 60 km, ligava Mora a Évora e servia ainda as povoações dos concelhos de Évora, Arraiolos e Mora.



Esta linha foi inaugurada em 11 de Julho de 1908 e a ideia era a ligação à Linha do Leste, em Ponte de Sôr. Este projecto nunca foi concretizado.
Com o passar dos anos os poucos passageiros e mercadorias levaram ao encerramento definitivo da linha, em 1988.
Os carris foram removidos, tendo a Câmara Municipal de Évora aproveitado a linha férrea para construir uma Ecopista (destinada a peões e bicicletas), que liga Évora à Graça do Divor.
A ligação, por Ecopista, de Mora à Graça do Divor possibilitaria uma Ecopista com 60km, ligando assim Mora a Évora. Este parece ser um projecto da Câmara Municipal de Mora… pelos vistos adiado…
FOTOS

ESTAÇÕES E APEADEIROS DO RAMAL DE MORA


Évora – km 0
Leões – km3
Louredo – km7
Graça – km14
Arraiolos – km25
Vale do Paio – km32
Pavia – km43
Cabeção – km51
Mora – km60
Fonte: Wikipédia

41 comentários:

  1. Ainda ninguém explicou, o porquê da interrupção do trajecto da estação até à Herdade da Barroca, acho que essa explicação devia ser dada por quem de direito.
    No mesmo comprimento de onda, explicavam, (quem de direito) o adiamento do projecto da Ecopista.

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  2. Ecopista!!Bem dito.O Sr Sinogas deve saber explicar!!

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  3. Querem festas, peixanários e comezainas! O pilim na chega pa tudo, e certamente a torneira de LX vai fechar ainda mais.

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  4. O gato na tem Norte, precisa de uma bússola.

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  5. Mas não é o Monumento, onde será instalado as Futuras instalações da Estação Imagem???!!!

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  6. Acho que vou mandar um email para a REFER a pedir esclarecimentos sobre o percurso da antiga linha em falta.

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  7. Muito bem anonimo das 19.31.Secalhar foi trocado por uma Jamtarada de Lebre, no Restaurante do Tonho da Quinta, com os Propriétarios visados...

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  8. Antes
    de entrar no fecundo affaire Ecopista&Anexos, proponho aos caríssimos visitantes deste ‘retiro de mentes santas e tábuas rasas’ uma viagem no tempo até ao longínquo dia 13 de Julho de 1908 afim de assistirem à chegada do primeiro combóio à Estação de Cabeção.

    Em 27 de Novembro de 1902, no âmbito da construção das linhas-férreas complementares das do Sul e Sueste a partir de Évora, um relatório do Ministério das Obras Públicas recomendou o traçado Évora-Ponte de Sôr para acesso à linha do Leste visando a ligação rápida da cidade alentejana a Espanha.
    Com base nesta recomendação, a Câmara Municipal de Mora dirigiu a S.M. El-Rei uma representação pedindo que o traçado da dita linha passasse por Mora.
    Em Abril de 1904, o distinto engenheiro alentejano Fernando de Sousa veio a Évora fazer uma importante conferência, justificativa da construção do caminho-de-ferro de Évora a Ponte de Sôr, passando por Arraiolos, Mora e Montargil.
    Em 12 de Fevereiro de 1908 foi publicado um anúncio da Direcção do sul e Sueste em que é dado conhecimento “que se vai proceder à arrematação da empreitada nº38 da construção da estação de cabeção e suas dependências, do lanço do Vale de Poço a Mora, da linha de Évora a Ponte de Sôr”.
    Finalmente, em 11 de Julho de 1908, o Notícias de Évora informou:
    “Linha de Ponte de Sôr
    É hoje aberto à exploração o troço de Pavia a Mora, do caminho-de-ferro de Évora a ponte de Sôr.
    Por enquanto haverá apenas dois comboios diários; mas logo que os trabalhos estejam concluídos ficará havendo quatro.
    O comboio descendente sai de Mora às 6 horas e 8 minutos da manhã, e o ascendente chega ali às 00 horas e 4 minutos da noite.
    Consta-nos que vai bastante gente desta cidade assistir à inauguração.”
    E, efectivamente, no dia 13 de Julho o comboio apitou ao chegar à estação de Cabeção, onde foi festivamente recebido, como consta do relato do repórter que presenciou o acontecimento:
    “A concorrência de povo era enorme. Só não compareceu quem absolutamente não pode, sendo o aspecto das proximidades da estação, verdadeiramente, o de um arraial.
    Entretanto, aproximava-se a hora da chegada sem que, porém, se recebesse sinal de partida da estação anterior. Uma certa inquietação começou a manifestar-se, justificada, pouco depois, pelas notícias de que o comboio descarrilara ao entrar na estação de Valle de Paio, felizmente sem desastres a lamentar, além do dissabor da ocorrência.
    Mais uns momentos de espera, que não afrouxam o entusiasmo.
    Os relógios marcam quatro horas e tantos minutos, e é dado o sinal de partida da estação de Pavia. A multidão alegre, num enorme contentamento, corre de todos os lados, toma os seus lugares, ansiosa, quando à volta de uma curva surge o comboio inaugural caminhando grave e cautelosamente.
    Aproxima-se, e uma estrondosa salva de palmas abafa os sons do hymno nacional executado pela Phylarmonica montargilense, subindo ao ar innumeros foguetes. Levantam-se entusiásticas vivas à administração dos caminhos-de-ferro do Estado, ao conde de Paço Vieira, conselheiro Fernando de Sousa, Dr. Joaquim Nunes Mexia e ao povo de Cabeção.
    Entretanto os convidados apeiam-se, dirigindo-se, precedidos da comissão, para uma elegante barraca ornamentada a primor afim de lhes ser offerecida uma taça de champagne. Duas elegantes meninas, Maria Judith Falcão da Silva e Maria Daniel Costa acompanhadas do académico Santos Romão, adeantaram-se e offerecem um lindo ramo de flores naturaes ao ex.mo sr. Conselheiro Fernando de Sousa, e dois outros para o conde de Paço Vieira e dr. Mexia, com belas fitas de seda.
    …/…

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  9. …/…
    Por fim o presidente da junta da Paróquia de Cabeção agradeceu a presença e os esforços desenvolvidos pelo sr. Conde de Paço Vieira “a quem se deve o gesto decidido que arrancou das Cortes o diploma legal, indispensável, que assegurou a realização das mais ardentes esperanças desta região, honrando-se em subscrevê-lo”.
    Terminados os discursos da calorosa recepção, o comboio lá seguiu a sua marcha até Mora, terra do grande entusiasta deste empreendimento, ilustre figura política do distrito de Évora, de que foi Governador Civil e deputado muito activo. Em Mora, a recepção foi igualmente triunfante.
    A tentativa de ligação de Mora a Aviz e a continuação da projectada linha Évora-Ponte de Sôr, não se concretizaram. Chegou a ser aprovada a travessia da ribeira de Raia, à frente da estação de Mora, com dois tabuleiros distintos, um para o caminho-de-ferro outro para aviação rodoviária.
    A linha Évora-Ponte de Sôr ficou-se pelo ramal de Mora.
    A estação de Cabeção ficou afastada da vila uma meia dúzia de quilómetros, e o seu acesso dificultado durante muito tempo pela inexistência de estrada condigna, e pela necessidade de atravessar a ribeira de raia, sua fronteira Sul, que nunca teve ponte que fizesse face às cheias, até à relativamente pouco tempo. Diziam que tinham sido os ‘lavradores ricos’ que não a quiseram junto à terra, para não lhes estragar o negócio das parelhas nos transportes para Évora. Nunca se apurou nada de concreto a esse respeito.
    O comboio era o único meio de transporte colectivo existente em Cabeção até achegada da camioneta da carreira Inácio Capucho.

    E foi assim, meus caros. O comboio apitou ininterruptamente até 1988, altura em que outro ilustre morense, o Eng. João Carlos Durão Saraiva, Presidente da Câmara, não teve outro remédio contra a obtusa visão do Terreiro do Paço senão pregar um papel na porta da estação de Mora onde estava lavrado o impotente protesto da população pelo encerramento do Ramal de Mora.

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  10. É de louvar o contributo do anonimo no ultimo comentario, assim tráz algo de sabedoria e conhecimento á discussão, bem haja, obrigado

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  11. Esta gente é um espectáculo, despreza os seus melhores filhos, e depois fica deslumbrada pelos seus singelos, mas mui dignos contributos para a discussão.
    Bem hajas.
    Anónimo meu amigo.

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  12. Em Mora até o Macaco Adriano éra eleito Presidente da Camara.Daqueles lados não vem nada de novo!!

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  13. Caro anónimo 16-11-10, 20:52

    O seu comentário é um verdadeiro documento histórico.
    Não sei se me é licito, mas gostaria de lhe pedir informações sobre a sua fonte, ou a sua base de estudo.
    Se assim o entender, ficar-lhe-ei grato.

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  14. Provavelmente o anónimo 16-11-10, 20:52, até lhe fornecia a origem da fonte, um senão deixava de ser anónimo e isso era uma grande chatice, não era?

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  15. ERRADO.
    A fonte pode ser um livro.
    Pode ser o "Sitio"
    Pode ser outra qualquer.
    Pode ser a Wikipédia.

    Os livros têm nome.
    Há endereços electrónicos.
    Há links.

    Não foi pedida a direcção de ninguém.

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  16. E há BURROS...

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  17. Caro (a) 11:51
    Na peça transcrita referente à inauguração da estação de caminho-de-ferro de Cabeção é indicada a fonte onde foi colhida essa informação: o extinto jornal “Notícias de Évora”. Pode consultar a colecção dos números publicados na Biblioteca Pública de Évora ou ainda, aqui mais perto de nós, na Biblioteca Municipal de Arraiolos.
    Nesta poderá igualmente consultar a volumosa colecção dos jornais locais “O Imparcial” e “O Arraiolense” pois, se gosta de temas história, aí encontrará abundante matéria noticiosa dos finais do séc. XIX e princípios do séc. XX relativos à nossa região. São particularmente deliciosas as crónicas da restauração do concelho de Mora em 1898 e a atribulada transferência dos seus arquivos municipais de Arraiolos para Mora.
    Ainda sobre a interrompida rede ferroviária desta zona aconselho a leitura da obra “O Caminho de Ferro em Coruche”, edição CMC-Museu Municipal de Coruche, 2004.
    Para uma visão, ainda que numa óptica muito pessoal e holística do seu autor, sobre o passado recente do Alentejo, recomendo “Os meus escritos no Diário do Sul, 2004-6” do Eng. Prates Canelas, edição do autor em 2 volumes. Está também recheada de ‘petites histoires’.
    Espero ter correspondido a sua solicitação, coisa que fiz com o maior prazer.

    Disponha sempre.

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  18. Para as bestas que acharam que a minha referência sobre a perda do anonimato era a sério, retiro solenemente o meu chapéu, que há burros há, é notório que eles existem, e, estão por toda a parte.
    Passem bem ou mal, tanto se me dá.

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  19. E de que maneira ´é so paassarmos ali pela camara.
    Bginho

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  20. Caro @ 19:46,
    muito obrigado pelas informações que me transmite, e pode crer que terei em devida conta, já que o tema de facto me interessa.
    Mais uma vez, os meus agradecimentos.

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  21. Anónimo Desconhecido da Silva18/11/10, 00:24

    Assessor do PS na Câmara de Lisboa recebeu 41.100 euros indevidamente

    Por José António Cerejo

    Jovem dirigente do PS ganha o salário de assessor a tempo inteiro ao mesmo tempo que recebe subsídios do IEFP para criar o seu posto de trabalho. Empresa criada está inactiva.

    Um jovem de 26 anos, sem currículo profissional nem formação de nível superior, foi contratado, em Dezembro, como assessor técnico e político do gabinete da vereadora Graça Fonseca na Câmara de Lisboa (CML). Remuneração mensal: 3950 euros ilíquidos a recibo verde. Desde então, o assessor - que estava desempregado, fora funcionário do PS e candidato derrotado à Junta de Freguesia de Belém - acumulou esse vencimento com cerca de 41.100 euros de subsídios relacionados com a criação do seu próprio posto de trabalho.

    Filho de um funcionário do PS que residiu até 2008 numa casa da CML com uma renda de 48 euros/mês, Pedro Silva Gomes frequentou o ensino secundário e entrou muito novo para os quadros do partido. Em 2006 foi colocado na Federação Distrital de Setúbal, onde se manteve até meados de 2008, ano em que foi reeleito coordenador do secretariado da secção de Santa Maria de Belém, em Lisboa. Entre os membros deste órgão conta-se a vereadora da Modernização Administrativa da CML, Graça Fonseca.

    Já em 2009, Gomes rescindiu por mútuo acordo o contrato com o PS - passando a receber o subsídio de desemprego - e em Outubro foi o candidato socialista à Junta de Belém. No mês seguinte, perdidas as eleições, criou a empresa de construção civil Construway, com sede na sua residência, no Montijo, e viu aprovado o pagamento antecipado dos meses de subsídios de desemprego a que ainda tinha direito, no valor total de 1875 euros, com vista à criação do seu próprio posto de trabalho.

    Logo em Dezembro, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) aprovou-lhe também um subsídio, não reembolsável, de 57.439 euros, para apoio ao investimento na Construway e para a criação de quatro postos de trabalho, incluindo o seu. Deste valor Pedro Gomes recebeu 26.724 euros ainda em Dezembro, sendo 4086 para investimento e 22.637 para os postos de trabalho. No dia 1 desse mesmo mês, porém, o jovem empresário celebrou dois contratos de prestação de serviços com a CML, para desempenhar funções de "assessoria técnica e política" no gabinete de Graça Fonseca. O primeiro tem o valor de 3950 euros e o prazo de 31 dias. O segundo tem o valor de 47.400 euros e o prazo de 365 dias. O segundo destes contratos refere que os serviços serão prestados no gabinete de Graça Fonseca e no Gabinete de Apoio ao Agrupamento Político dos Vereadores do PS.

    .../...

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  22. Anónimo Desconhecido da Silva18/11/10, 00:54

    .../...

    A autarca disse ontem ao PÚBLICO que foi ela quem convidou Gomes e garantiu que ele é "efectivamente" assessor do gabinete do PS, cuja coordenação, acrescentou, lhe foi "confiada". Este gabinete, porém, não tem existência real, sendo que Pedro Gomes é assessor de Graça Fonseca, tal como outro dos três assessores que teoricamente o compõem. O terceiro é assessor da vereadora Helena Roseta.

    Graça Fonseca disse que Gomes "foi contratado por estar à altura das funções às quais foi adstrito e por ser um lugar de confiança política". A autarca garantiu que desconhece o facto de o seu assessor ter recebido os subsídios do IEFP. Já a direcção deste instituto adiantou que Gomes já recebeu este ano mais 12.593 euros para apoio ao investimento, tendo ainda a receber cerca de 10.500 euros. Face às perguntas do PÚBLICO sobre a acumulação ilegal do lugar de assessor com os apoios recebidos e aos indícios de que a Construway não tem qualquer actividade, o IEFP ordenou uma averiguação interna e admite que a restituição dos valores recebidos pelo empresário venha a ser ordenada. O presidente da CML, António Costa, não respondeu às perguntas do PÚBLICO.

    ...........................................

    Desculpem, mas não resisti a colar este texto, hoje publicado no Público e replicado em inúmeros blogs.
    Reconheço que não tem nada a ver com o presente post, mas entendam este comentário como quiserem: como uma ferroada, como um alerta, como um despertar de consciências, como um lamento, como uma raiva…

    Mas numa coisa tenho a certeza. Nem o “pessoal do Beco”, nem o Sinogas têm culpa disto.

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  23. E muito menos eu!!!!

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  24. Eu também não tenho culpa disso e contra isso tenho estado na vida.
    Mas deixa se não são culpados dessa, serão de outras parecidas a essa, telhados de vidro são a cobertura que usam nos locais onde são poder, portanto meus senhores, não sei se é boa ideia atirar pedras.
    A carapuça é para quem tiver cabeça para ela.

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  25. E os assessores da CMM também têm muito para contar. Ou pensam que não???

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  26. Tem e de que maneira.Estes são é menos, aqui o Albergue é pouco maior que a frguesia da Aldeia Velha.Pois se fosse Lisboa outro galo cantaria!!!

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  27. @ 00:54
    Portanto se nem o “pessoal do beco” nem o Sinogas têm culpa disso, essa é uma guerra que não é para aqui chamada.
    Num blog de vocação local têm legitimidade os assuntos eminentemente locais, e até os despautérios que amiúde vão aparecendo, sendo absolutamente inaceitáveis, têm contudo a pertinência de nascerem da realidade local.
    Manda a pluralidade que se tolerem comentários versando outras temáticas, acho eu.
    Manda também a nossa inteligência que manobras de instrumentalização deste ‘medium’ só porque tem audiência, sejam rejeitadas e que tentativas de intoxicação da opinião pública, tenham elas como mote o PS, o PCP, o Sócrates, o Sinogas, etc., sejam desconsideradas.
    Dar prioridade à política local não significa que ignoremos o resto. Mas não nos podemos achar de vítimas se, como sabemos, há imensas pessoas no Mundo em pior situação do que nós.
    O Poder Local deve ser dignificado, e é fazendo o escrutínio democrático e permanente dos elencos governativos que o protagonizam que isso se consegue.
    Analise-se com justiça e com ponderação o exercício das funções daquelas pessoas que as juraram solenemente “cumprir com lealdade” (os 5 eleitos da CM., os 19 da AM mais a arraia miúda das JFs).
    Aproxima-se o fim do primeiro ano deste mandato. Era bom que nos elucidassem com o balanço do que efectivamente foi feito para que pudéssemos verificar onde foram parar os euros que têm por missão administrar.
    Eu tenho o meu, gostava de saber o vosso.

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  28. 13:29

    Tudo o que o amigo diz faz sentido, por isso concordo consigo.
    Mas o amigo sabe que a maioria dos "despautérios"
    que aqui aparecem, e apenas a esses me refiro, não tem a ver com boa ou má administração da Autarquia, porque me parece claro que disso nada entendem, mas apenas por descriminação politica,querelas pessoais ou por ouvir dizer.
    Ora esse tipo de intervenções provoca natural reacção da parte contrária, instala-se a confusão, e a verdadeira e necessária discussão, lá vai mais uma vez para o brejo.
    Sem elevação, não há discussão.
    A mim o que me parece, é que há gente que faz aqui um comentário, da mesma forma que vira um contentor ou arranca a tampa de um colector.

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  29. Pois, é capaz, mas só alguns.Aqueles que tem internet no local de trabalho.Porque outros há que nem escrever sabem!!

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  30. Quem faz um comentário ás 14:33, ou tem internet no local de trabalho, ou está de férias...natalícias.

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  31. Já agora chamo a atenção do anónimo das 19:13 para a jornada contínua, não descure essa hipótese.
    Ao contrário do que se passa em certas autarquias, há outras que cumprem a redução de 1 hora.

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  32. Sabado vai haver Manif ,em Lisboa, contra a Nato.O Autocarro de Mora parte donde, e a que horas?
    O Controleiro é quem?
    Levamos o nosso pano com as incrições "Mora é Forte".Ou não se justifica?

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  33. É pertinente a pergunta anterior mas, se me dão licença, eu volto ainda à vaca fria.

    O 1º comentário deste post refere-se ao adiamento do projecto da Ecopista e pede explicações a quem de direito.
    Ora, como esse(s) alguém de direito até agora não se manifestou, vá-se lá saber porquê mas eu tenho um dedo que adivinha, acho oportuno pegar na deixa.
    De facto, a ideia inicial da Ecopista, tal como no-la acenaram, era simples e consistia no aproveitamento da antiga linha do Ramal de Mora para esse efeito. A obra até seria baratinha, envolvia três municípios e seria um óptimo argumento na guerra das Nuts, mas aquelas cabecinhas não pensaram nisso.
    Bastava para tanto, protocolizar com a REFER o arrendamento da sua propriedade com est fim, proceder à limpeza e regularização do piso, resolver os problemas de drenagem entretanto manifestados, arranjar minimamente o que resta das antigas estações e apeadeiros como locais de paragem e descanso, e aí tínhamos novamente a ligação Mora-Évora a funcionar, desta vez para ciclistas e outros amantes da Natureza.
    Acrescente-se que com esta intervenção de pequena monta, se a compararmos com a via verde da Av. do Fluviário e a Fonte Luminosa da Galp, se maximizariam vários objectivos:
    a) Criação de uma infra-estrutura turística de baixo custo de investimento e manutenção;
    b) Ligação Évora ao Fluviário através de um corredor ambiental, se fosse executado um ramal desde a caso do guarda da passagem de nível da Barroca até ao Gameiro;
    c) Ligação à Concessão de Pesca de Cabeção com a abertura de um caminho desde o Cabeço do Pinga até à margem do Reguengo;
    d) Dinamização do terminal da linha em Mora como zona de partida e chegada de passeios cicloturistas.
    Para que isto fosse possível era necessário pôr na ordem os usurpadores que se apropriaram de troços da linha ou que abriram valas para impedir a circulação. Também seria desejável a construção de uma passagem inferior para atravessamento do IC13, mas o INALENTEJO está lá para comparticipar e o que não falta são técnicos municipais para instruir a candidatura.

    Quanto à abordagem do Parque Urbano de Mora, Estação Imagem versus Biblioteca Municipal, Restaurante versus Palco ao Ar Livre, deixo para mais tarde, na esperança de que os estimados bloguistas possam consultar as escassas peças desenhadas que existem sobre estas matérias e se possa debater o assunto mais informadamente.

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  34. Ao anónimo das 20:59, pelos vistos, são poucos os frequentadores habituais deste espaço que estão interessados em ter discussões sérias sobre a valorização do nosso concelho.
    O grande problema que temos, é não acreditarmos nas nossas capacidades, é mais fácil acreditar num Sinogas qualquer, ou num qualquer Socrates, pelos vistos nem um nem outro estava suficientemente habilitado para a tarefa.
    Em democracia temos que estar atentos, nunca abrandar a vigilância, denunciar todos os atropelos e abusos, sob pena de esvaziarmos a nossa participação nos actos eleitorais.
    Esta gente que se tem governado muito bem, à nossa custa, demonstrando desprezo pelo exercício da cidadania que alguns de nós teimamos em usar, porque acreditamos que é possível construir uma sociedade mais justa e fraterna, nós não queremos voltar à sopa do pobre, queremos fazer parte da solução para os problemas do concelho e do país. Por mais que vos custe admitir isso, vamos continuar a dizer o que pensamos aqui ou noutro lado qualquer.

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  35. Sem dúvida que diremos, nem que para isso, tenhamos que voltar as pixagens ,dos Muros abandonados.Pois val mais uma Parede Suja, que Barrigas com Fome.Abaixo as Comezanas na Quinta do Tonho.

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  36. OLá a todos, como Cidadão Portugues que sou fui me informar sobre a questão aos serviços competentes.
    A ecopista ainda não está aberta devido a seguinte situação: a linha de caminhos de ferro Mora - Évora é pública e alguns proprietários por onde passa a linha (ex: tramagueira - colocação de redes e abertura de valetas, buracos, etc) apropriaram-se da Linha e colocaram a REFER, CP, C.M.MORA, C.M.ARRAIOLOS e C.M.ÉVORA em tribunal porque reclamam que a lInha seja deles.
    Agora estamos num impasse, até o Tribunal decidir.

    Ai está a razão, é a unica e eventual razão, qualquer outra é especulativa.

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  37. Em primeiro lugar o meu agradecimento ao Cidadão Português empenhado.
    Contudo isso não iliba a responsabilidade da Câmara Municipal de Mora para com os seus munícipes, esse esclarecimento devia ter sido prestado em devido tempo.
    Não consigo entender porque não foram feitas as explicações devidas, quando dai resulta um prejuízo claro para a coisa pública e a idoneidade dos cidadãos autarcas é colocada em causa em relação às promessas eleitorais.

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  38. Uma explicação que, afinal, é só meia explicação ou até nem é explicação nenhuma.
    Essa acção em tribunal, que é a primeira vez que ouço falar dela, não tem pés nem cabeça. Como é que se pode imaginar que, mais de cem anos passados sobre a construção da linha-férrea, venha agora alguém dizer que o terreno é seu e como tal pode vedá-lo, alterá-lo e fazer dele o que quiser como se se tratasse de uma propriedade privada que é sua, e sempre foi sua? E, se assim é porque só agora o faz? Então não há registos na Conservatória?
    Isso vai muito para além da nossa capacidade de compreensão.
    Também não se compreende o motivo de a Câmara ter parado os trabalhos que vinha fazendo nessa Ecopista e não tenha dado cavaco ao pessoal. Aliás, já estamos habituados a ser tratados dessa maneira, por isso não se estranha. A atitude é sempre esta: se quer saber, vá perguntar. Nunca se sentem na obrigação de informar e dar contas a tempo e horas, rápido e com bons modos. Não percebem que a missão mais elementar de quem trabalha em representação e na defesa dos interesses públicos é manter as pessoas a par do que se passa, proporcionando-lhes as necessárias bases factuais para que estas possam opinar com conhecimento de causa.
    Há quem ache que isto faz parte da Ética do Serviço Público.
    Há quem ignore isto.
    Há quem tenha medo disto.
    Acho que o exemplo do comunicado sobre a tentativa de alterações ao funcionamento do Centro de Saúde, foi um bom exemplo não tanto pelo seu teor, não é isso que está em causa agora, mas pela oportunidade informativa e a sua ampla divulgação.
    Foi apenas a excepção à regra, um arremedo de 'apresentação de serviço'. Não houve continuidade dessa postura, por isso ficamos sempre no “diz-se que…”.

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  39. olhe sabe uma coisa? Va atéa tramagueira e veja com os seus proprios olhos!~
    e mais uma coisa

    vá passear e nao chateis os outros

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  40. Comboio? As pessoas de Mora habituaram-se a usar o carrinho ate para atravessar a rua.
    Andar de carro e fumar. Bom para a saude!.

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